quinta-feira, janeiro 28, 2016

Como o medo pode levar o Ocidente para o totalitarismo.

Após o fim da1ª Grande Guerra Mundial em 11 de Novembro de 1918, foi imposto á Alemanha sanções económicas e politica que levaram ao empobrecimento do Povo alemão, ao jeito do que foi feito pela Europa a Portugal nos últimos anos de governação socialista/social liberal.
Esse empobrecimento do Povo alemão, acompanhado por uma crise económica no resto da Europa, levou o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães de Hitler, com um populismo que foi acompanhado pelo Povo alemão que não tendo nada a perder foi complacente com as atrocidades que foram cometidas pelos nazis, dentro e depois fora da Alemanha, até ás diversa invasões e a um arrastar de uma guerra de terror e mortandade, onde realizado a tentativa de genocídio pleno dos judeus, dos arménios pela Turquia, e de outros povos e minorias.
Não esqueçamos que a acompanhar o nazismo tivemos o fascismo italiano e o aliado Imperio Japonês.
Porquê esta introdução histórica destas 2 Grandes Guerras? porque parece que os países ditos ricos do Ocidente não parecem ter aprendido com os erros históricos e com o sofrimento dos povos a quem foram infligidas estas guerras.
Ontem soubemos que a Dinamarca pretende roubar os migrantes que por lá procurem uma vida melhor, hoje soubemos que a suécia pretende deportar cerca de 80 mil migrantes que por lá procuraram um porto de abrigo para uma vida em paz.
"A mudança de tom na Suécia em relação à sua política de portas abertas nunca foi tão visível como nesta quinta-feira, quando um membro do Governo – o ministro do Interior, Anders Ygeman – fez pela primeira vez em público as contas de quantas pessoas poderiam ser deportadas nos próximos anos: entre 60 a 80 mil, disse, caso se mantenha a relação entre pedidos de asilo aprovados e rejeitados – dos 59 mil pedidos processados no ano passado, só 55% foram aprovados. Ygeman disse para além disso que a polícia se deveria preparar para novos desafios, como o de encontrar pessoas que presumivelmente se tentarão esconder para evitar a deportação. Anunciou também que a Suécia está a discutir com parceiros europeus o aluguer de aviões especiais para expulsar com a máxima eficácia os requerentes de asilo rejeitados – a Alemanha expulsou 20 mil pessoas em 2015."
Mas, como vemos no texto anterior a Alemanha fez em 2015 o mesmo, deportou cerca de 20 mil migrantes. E a Finlândia vai pelo mesmo caminho.
Os médias dão cada vez mais realce a casos pontuais, no meio de tantos milhões de migrantes, sempre vêm alguns grupos de criminosos, isso mesmo aconteceu com a queda do muro de Berlim e o fim da União Soviética. No entanto há criminosos em todo o lado da Europa, o fascista que matou jovens, na Ilha de Utoya, na Noruega era norueguês.
Os orgãos de comunicação social com o seu estatuto de deontológico têm por obrigação de darem as notícias sem alarmarem as populações, embora percebamos que a ditadura dos tablóides é por vezes vergonhosa.
E, o medo que instauram nos Povos, aliadas ás politicas descriminatórias e xenófobas para com as populações de migrantes que fogem da guerra, da fome e da miséria na procura de uma vida melhor para eles e para as suas famílias.
“O medo de ataques terroristas e o fluxo massivo de refugiados estão a levar muitos governos ocidentais a reduzirem as proteções aos direitos humanos”, disse Kenneth Roth, diretor executivo da organização. Segundo Roth, as duas situações levaram os países a tomar medidas de segurança pouco acertadas. Ao mesmo tempo, governos autoritários de todo o mundo conduziram a mais intensa repressão a grupos independentes. A Rússia e a China estão entre os mais repressores."
Era bom lembrar-nos das invasões barbaras dos primórdios da nossa era que varreram a Europa dos Urais á Península Ibérica, empurrando nações em pleno movimento, que chocaram cerca do ano 711 com a invasão Árabe na Península Ibérica e o sul da actual França.
Esperemos que esta fobia xenófoba não nos leve a mais uma guerra entre povos, culturas e religiões.
Fiquem bem