sábado, dezembro 12, 2015

Carta ao Sr. Presidente da CMS, Basílo Horta, sobre a queima de lixo de jardinagem (2ª)



Exmo. Senhor Presidente Da Câmara Municipal de Sintra, Dr. Basílio Horta.
Quando em 05/12/2015 fiz a primeira participação sobre a forma como um empresário da jardinagem procede à queima de resíduos de jardinagem, num terreno com a entrada pela estrada nacional N247, sita ao Km 73,5, virado para a Ribeira de Sintra e Várzea de Sintra, tinha em ideia de que teria mais tarde de voltar ao assunto.
Aqui me encontro eu a fazê-lo, de novo com fotos.
Aqui neste link pode visualizar as fotos, https://drive.google.com/folderview?id=0BwHz-bzA-PldSi1rcTVkbWs0VGM&usp=sharing , e pode comprovar que por estes lados está impossível os seus munícipes poderem ter janelas abertas, estender roupa, ou mesmo andar na rua, mais parece que estamos em Pequim.
Sempre podia lançar um alerta vermelho, ou melhor acabar com estes atentados ambientais.
Que dirão os convidados que ontem estiveram nos Seteais para saberem que o escultor Rui Chafes foi contemplado com o prémio Pessoa, e que por cá tenho decidido ficar para visitar Sintra?:
Ou que pensarão os inúmeros visitantes que virão a Sintra visitar o “Reino do Natal” já chega o desleixo a que chegou, por falta de verbas (será?) dos passeios públicos onde a erva abunda, o percurso pedonal onde a última presidente de câmara socialista, Dr.ª Edite Estrela, gastou do erário público uma verba incalculável, para que aquele percurso sito na Estefânia fosse só pedestre, mas que hoje em dia por lá circulam viaturas como se aquele local fosse mais uma via de acesso a Sintra.
Mas, voltemos ao atentado ambiental que este fim-de-semana está mais uma vez activo  em Sintra, com a queima de lixos de jardinagem, com entrada ao Km 73,5 (confirmei á coisa de 2 horas), num terreno com proprietário conhecido ou desconhecido, ou mesmo baldio.
Pela manhã mais parecia que o nevoeiro tinha descido da Serra de Sintra, mas o céu estava e está limpo de nuvens, pois era o “smoke” da lixeira a arder.
Acabou-se com a lixeira em Trajouce, criando-se uma estação de tratamento de lixos urbanos, e depois permite-se que empresários o façam sem que a fiscalização ambiental actue.
Pela manhã estive em Sintra e até ai o cheiro a lixos de jardim eram notórios.
Mais uma vez me questiono sobre o que pensarão os muitos turistas que visitam Sintra, pensarão que uma Vila tão bonita mas, com um odor tão desagradável.
Outra coisa que não entendo é porque é permitido estas queimas, a partir de Outubro tal como me foi dito pelos bombeiros, será que só antes de Outubro é que é crime ecológico?
Bom Sr. Presidente da CMS, Dr. Basílio Horta, tenho a percepção de que voltaremos ao assunto de novo nos próximos dias.
Tal como fiz anterior mente, este e-mail vai ser dado conhecimento a outras entidades relacionadas com o ambiente, nomeadamente o IGAMAOT, indicada pelo Ministério do Ambiente que teve a delicadeza de me responder que havia direccionado o meu e-mail para esta entidade.

Os melhores cumprimentos