segunda-feira, maio 20, 2013

O Sr. Silva a santo padroeiro da desgraça ...

Boa noite.
Ficamos a saber que a Maria é uma devota a Nossa Senhora de Fátima, isto realçado por um ateu até parece heresia, mas eu sou muito complacente com quem acredita no que acredita, mas que o Sr. Silva se sirva de tal devoção para dizer que a aprovação da sétima, oitava, ou lá a posição em que a análise dos tecnocratas de baixa categoria da troika aprovaram as contas que o Governo de Passos Coelho e do Gaspar, não é aceitável e, só me faz lembrar os tempos do Estado Novo onde a mistura entre a Igreja e o Estado se confundiam, e só nos falta a máxima "Deus, Pátria e Família" e isso nunca mais queremos que nos caia sobre a cabeça.

Mas depois desse destemperado intestinal do Sr. Silva e, para suavizar a coisa, decidiu convocar o conselho de estado, onde se sentam na maioria personagens cinzentas da nossa classe politica, que mesmo com criticas vão dar a bênção ao Sr. Silva, o mesmo que hoje se esqueceu que era o dia dos Açores, coisa menos comparada com a análise de algo que não se sabe, com tanto empobrecimento, se vai suceder na próxima década, a análise do "pós troika" ... hilariante nê? pois o que se devia estar a discutir naquela reunião, onde Mário Soares entra prega sermão e sai como entrou calado.

"A intenção do Presidente da República é olhar para a frente, muito lá para a frente. Para daqui a um ano, quando a troika deixar formalmente Portugal. Cavaco Silva reúne-se hoje com os seus conselheiros de Estado para discutir o futuro da economia nacional quando o país já não estiver sob assistência financeira. Mas provavelmente esse será um olhar demasiado para a frente. Porque o pós-troika também passa pelo facto de saber se o actual Governo e as suas políticas se - e como - aguentam até lá."
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Num país onde o desemprego ronda o milhão de desempregados, desses cerca de 44% já não aufere subsídio, a pobreza alastra, levando á miséria muitas famílias, este Presidente que já não representa os portugueses porque a sua visão não faz parte da realidade em que vivemos, vem propor a utopia de discutir algo que ninguém sabe qual o dia em que os parasitas troikanos, incluindo Passos Coelho e Gaspar. se vão definitivamente embora ...

Ficamos a saber que num estudo da Eurosondagem os portugueses querem outras politicas e a renegociação da dívida, pelo que podemos concluir que a credibilidade deste Governo e do próprio Presidente da República andam pelas horas da amargura, já ninguém acredita que esta austeridade nos leve ao "paraíso", ao "inferno" isso sim vamos já á muito a caminho.


"Pela primeira vez desde a assinatura do memorando datroika, a maioria dos portugueses são a favor da sua denúncia, segundo um estudo da Eurosondagem apresentado hoje numa sessão de avaliação sobre o segundo ano da troika, feita pelo Instituto Europeu da Faculdade de Direito de Lisboa.
Assim, 41,5% pensa que Portugal deveria denunciar o memorando, enquanto outros 41% são a favor da sua renegociação. Apenas 10,8% acha que o país deveria cumprir o acordado, ao passo que 6,7% não sabe ou não responde."
E assim vai a vida desgraçada dos portugueses neste pântano bananal á beira mar plantado, governado por aprendizes de feiticeiros, Passos Coelho, com o seu "Merlin", Gaspar e com a complacencia de uma serie de cavaleiros da Távola Redonda, capitaneados pelo Rei Artur, o Sr. Silva, onde não falta o Lancelote, Portas, que buscam o Santo Graal, e como o folclore desta governação só nos leva a empobrecer cada vez mais, a revolta começa a ser cada vez mais latente e ruidosa.

Para concluir só nos resta apelar a que este governo emigre para bem longe de nós, em especial Passos Coelho e Gaspar e, que o Sr. Silva decida apresentar um pedido de reforma antecipado e vá lá para Boliqueime tratar da sua colecção de rosas, até pode ir á missa todos os dias para espiar as suas culpas pelo atoleiro em que fomos colocados desde que foi Primeiro Ministro deste bananal á beira mar plantado, de que tanto gosto.

Fiquem bem.

terça-feira, maio 14, 2013

Porreiro pá! O neoliberalismo está instalado na OCDE ...

Boa noite.
Hoje ficamos a saber mais em pormenor as malfeitorias que o relatório encomendado por Passos Coelho á organização não governamental OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), que define como prioridade a desregularização do trabalho, propondo que os acordos colectivos de trabalho sejam abolidos e que se passem a fazer acordos somente com os trabalhadores individualmente, ou seja, a perspectiva desta organização é a de que o avanço civilizational a que chegamos com estes acordos colectivos de trabalho, que são acima de tudo a prova máxima da democracia, não permite o desenvolvimento da economia, pois não! É uma verdade que o que pretendem é quartar aos sindicatos, diria mesmo, acabar com eles, ou simplesmente privá-los do seu direito reivindicativo enm favor dos trabalhadores como aconteceu nos anos 70 e 80 com a Primeira-Ministra de Inglaterra, Margaret Thatcher, que conseguiu retirar muita força reenvindicativa e de mobilização aos sindicatos ingleses.

"- Abolir a extensão administrativa dos acordos colectivos de trabalho além dos casos em que as empresas são responsáveis por menos de 50% do emprego num determinado sector é essencial para promover a negociação ao nível da empresa e restaurar competitividade."

Podemos  ver no Expresso a sintetização deste relatório encomendado por Passo Coelho, onde o objectivo está traçado quando a OCDE se debruça sobre a reforma do estado baseando-se nas informações insuficientes que o Governo portugues lhes forneceu, e onde o resultado é mais do mesmo, medidas ideológicas de carís neoliberal que a serem aplicadas virão agravar as dificuldades porque o Povo português já vai passando.


"O relatório da OCDE explicado ao pormenor. Baixar alguns impostos, aumentar o IMI e alargar o IVA, pensar a Função pública antes de a "esvaziar", fim das reformas antecipadas...
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Já é o segundo estudo que este governo encomenda lá fora, e vem sempre mais do mesmo, ou seja, mais malfitorias para o Povo português que passados 4 décadas volta a ter o espectro do retorno ao passado vivido durante o Estados Novo, onde as atrocidades e o desrespeito pelos direitos eram trocidados a qualquer momento.

Senhores da Europa neoliberal não queremos voltar ao tempo da falta de liberdade democrática, não se fez uma Revolução de Cravos para voltarmos a ser escravos do capitalismo desregrado, onde a condição humana é parte não integrante.

Ficamos a saber que mais uma vez a boa "vontade" de que a pandilha de neoliberais que gere a Europa, a maioria países governados por partidos da direita neoliberais nos concederam mais uma tranche, a 8ª.
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E assim nos vamos submetendo á ditadura em democracia do Eurogrupo e das politicas neoliberais do Gaspar, sem que a economia cresça embora o Álvaro ande sempre por ai a apregoar que tal vai acontecer, no entanto a maioria dos entendidos na matéria diz que não, estamso em recessão e nela vammos continuar.

E cada vez aparecem mais temas em que os aumentos perduram, tal como a notícia do aumento da água.


""O preço da água vai aumentar em Portugal, porque o Estado quer colocar  os utilizadores finais a pagar a dívida de 500 milhões de euros dos municípios  à empresa Águas de Portugal", avisa Diogo de Oliveira, presidente da AEPSA,  em entrevista telefónica à Lusa. 

O que irá aumentar o preço da água para os utilizadores, explica o presidente  da AEPSA, são os custos relacionados com o "processo de faturação", "sistema  de cobrança", "adaptação dos sistemas informáticos", "criação de novos modelos  de fatura e da própria fatura", "testes virtuais de envio de faturas" e  "processos de gestão de tesouraria". 
"Esta lei vem acrescentar à fatura atual a decomposição de um conjunto  enorme de custos, o que vai gerar ainda mais dúvidas aos consumidores",  acrescentou Diogo de Oliveira, estimando que esta alteração à lei vai gerar  "milhares de reclamações em todo o país", porque a fatura vai ser "mais  extensa", "mais complexa" e "indecifrável para qualquer pessoa que não esteja  dentro da organização do setor". "

E dira mais, sendo ao que parece um sector deficitário, engano o deles, porque é tão apetecida a sua privitazação?, claro que quem concecionar o setor das águas vêm retirar grandes lucros, e temos exemplos por esse mundo fora, onde a privatização das águas de Paris quando da sua privatização renderam um aumento de 250%, tenbdo voltado nestes últomos anos á municipalização, os béns públicos não se privatizam, pois, serão sempre em p+rejuizo dos consumidores.
Uma questão fica no ar, em relação ao relatório da OCDE, porque foi preciso, e o que levou a ser feito por uma entidade externa, estando as nossas universidades devidamente apetrechadas com estudiosos da matéria de grande qualidade? só vejo uma razão, a de que tal como no passado o estigma de que o que vem de fora é sempre melhor, mas não passa de uma grande falácea.

Fiquem a meditar nestes e noutros assuntos.
Mas acima de tudo fiquem bem. 

sexta-feira, maio 03, 2013

E agora pá! Vamos ficar cada vez mais pobres ...

Boa noite!

Ouvimos o Pacheco que temos como Primeiro-Ministro, Passos Coelho, claro que pensamos logo ouvir a voz sonambola de Gaspar, o tal que não foi eleito pelos eleitores portugueses. "Eu não fui eleito coisíssima nenhuma!", lembra Gaspar aos deputados, falar em mais e mais penalizações para os mesmos, os pensionistas e os funcionários públicos, pobres "malandros" que sugam os dinheiros do Estado.

Os funcionários públicos sempre foram apresentados como os culpados da dívida do estado, com esse estratagema conseguem arranjar um "bode espiatório" perante a opinião pública e os trabalhadores do privado que por desconhecimento e inveja pensam que, e isso sempre foi apresentado como tal, beneficiam de regalias não encontradas em mais nenhum lugar do país trabalhador, pois nada mais falso, verão que a realidade será outra quando a saúde, o ensino, as águas, os correios  etc forem privatizados, o quanto mais caro vão pagar por esses serviços, enfim caminhamos para os tempos do Estado Novo.


Maioria dos concelhos portugueses aumentou preços da água, em 2012. Em média, a fatura dos consumidores subiu oito por cento, de acordo com dados da ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos. Este aumento, no entanto, aproxima o preçoaos custos com as prestações de serviços.

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Mas coisas que não ouvimos foram falar das celebres swaps, pois isso não interessa divulgar, é caldinho quente de mais que parece escaldar os nossos governantes neoliberais.

Mas, eu vou ver se falo disso aqui um pouco mais, não que eu seja a "persona" mais indicada para o fazer, mas encontrei um texto bastante elucidativo para o fazer.
De uma coisa podemos ficar certos é produto tóxico que só veio enriquecer os bancos e empobrecer o Estado.


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O que os nossos políticos neoliberais não conseguem ver, devido ao seu autismo, no país do mentirosos, nunca este governo nos falou verdade, por tal vemos que a adesão ás manifestações quer orgânicas quer inorgânicas é crescente.
Mas há quem esteja atento lá fora.



"Artigo do Financial Times alerta: Austeridade polariza o país e isola Governo

De acordo com um artigo de opinião do jornal Financial Times, as medidas de austeridade “polarizam” o país, provocando um efeito de união contra o Governo. A oposição ao Governo converge, o que pode conduzir Portugal à ingovernabilidade.


Em dia de manifestações do 1 de Maio, foi publicado um artigo que aborda o cenário de Portugal, que está a ser alvo de políticas de austeridade que “polarizam” o país, gerando um fenómeno de convergência social contra as políticas do Governo."

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Podemos assim depreender destas disparidades de análise, não pondo de lado todos os comentadores/economistas que por essas televisões botam palavra de apoio a estas medidas, já repararam que ás televisões vão muito poucos ou quase nenhuns de esquerda.

Fiquem bem.

O “Documento de Estratégia Orçamental (DEO)" não dá!

Bom dia.

Da esquerda á direita todos dizem que o Gaspar devia estar numa reserva de asnos. O tal ministro das finanças, Victor Gaspar, que em resposta á deputada do Bloco de Esquerda, Ana Drago, afirmou que não havia sido eleito, mas então que faz ele num governo sufragado pelos portugueses, eu bem sei que começando pelo primeiro-ministro, Passos Coelho, é difícil que falem verdade de cada vez que abrem a boca para dizerem alguma coisa.


Ora bem, o nosso ministro não eleito apresentou na Assembleia da Republica um documento intitulado Documento de Estratégia Orçamental (DEO) 2013-2017" que ao que os economistas portugueses da direita á esquerda consideram mais uma aberração Ideológico do Gaspar.

Senão vejamos o que dois economistas aqui do nosso burgo acham do assunto, o primeiro, a antiga deputada e presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite.


"Manuela Ferreira Leite classificou nesta quinta-feira o Documento de Estratégia Orçamental (DEO) 2014-2017 do Governo como “histórias para contar aos netos” e afirmou que as políticas que estão a ser seguidas pelo Executivo conduzem a “um verdadeiro desastre”.
No seu habitual comentário no programa Política Mesmo, na TVI24, a antiga presidente do PSD voltou a tecer duras críticas ao Governo e em especial ao ministro das Finanças, Vítor Gaspar.
Classificando o documento do Governo como sendo de natureza teórica, Ferreira Leite diz que foi feito de acordo “com os objectivos que a troikaimpôs” e, depois, “construíram-se os indicadores de forma a encaixar” naqueles objectivos. “Foi um exercício feito de pernas-para-o-ar.”"
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Do outro lado do espectro politico, Octávio Teixeira, antigo deputado e presidente do grupo parlamentar do PCP.

“Não há qualquer forma de conciliar um qualquer crescimento com um aumento significativo da austeridade sobre as pessoas e sobre a economia”, acrescenta Octávio Teixeira, sublinhando que a austeridade verifica-se não só com as medidas de redução de despesa, mas também com o aumento da carga fiscal.
O economista refere que o anúncio da descida do IRC significa que vão ser os cidadãos a pagar sozinhos todo o aumento dos impostos, reduzindo o seu poder de compra. “Reduz-se o rendimento das pessoas, e, em consequência, o seu consumo, com efeitos negativos na produção das empresas e no crescimento económico”, alerta.
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O Povo português, pelo que se vê nas ruas do país em manifestações orgânicas e inorgânicas, cada vez vem subindo  do protesto e em maior número á medida que o tempo de permanência destes senhores no poder se vai perpetuando, sem verem que o empobrecimento do Povo com medidas sempre mais graves, onde não se vê a economia crescer, só diminui, já com todas as partes contra, patrões e trabalhadores.

E aquele asno ainda tem o desplante de vir dizer que não foi eleito, como se isso fosse uma forma de desculpa para impor ao Povo as suas medidas ideológicas neoliberais, mas tem de se lhe dizer que ele está no governo do PSD/CDS eleito pelos Portugueses, e trabalha para os portugueses e não para os nossos credores.

Fiquem bem..