quinta-feira, outubro 25, 2012

A hipocrisia da Troika e dos "Pachecos" que nos governam ...

Sinto-me "confuso"! sim "confuso", será que vivemos no mesmo Planeta?, nós Povo e a Troika na companhia dos Pachecos que governam este pais quase milenar que já atravessou inúmeras eras com multiplas guerras peninsulares e que por mais de uma vez foi invadido por Franceses, Espanhóis  Ingleses que ao abrigo de apoio militar ficaram por cá a governar enquanto o Rei passava férias no Brasil aquando das invasões francesas. Agora estamos a ser invadidos por Troikanos que estão a proporcionar aos Pachecos que nos governam façam ideologicamente experimentações, com origem na ideologia ultraliberal da escola de Milton Friedman , e empobreçam este "nobre Povo" que finalmente começa a revoltar-se nas ruas, com gigantescas manifestações quer convocadas pela sociedade civil, quer por organizações representativas dos trabalhadores.
E porque razão me sinto "confuso", porque ao contrário do que eu esperava, não estamos a ser ajudados de forma nenhuma, estamos isso sim a ser insistentemente roubados e difamados por quem nos devia ajudar, hoje, 25 de Outubro, o "chefão" do FMI teve o descaramento de se pronunciar sobre as ajudas sociais que são dadas aos desempregados, dando mostras do desconhecimento do que é o tecido empresarial do país assim como das dificuldades com que os nossos desempregados se confrontam na procura de empregos, e como podem eles encontrar emprego se todos os dias com esta politica de aumento de impostos as empresas, os pequenos negócios, a restauração, e muitas outras formas de negócio vão entrando em falência  e sem dinheiro para a população adquiri bens não há negocio que resista. Pois bem, esse tal Selassie teve o descaramento de dizer que a nossa protecção os desempregados era das “mais generoso da Europa”, isto é pura ignorância ou descaramento na forma de tratar os portugueses que têm suportado todos estes anos esta impunidade dos desmandos destes governos do arco da governação.
Para este tema temos alguns artigos de economistas da esquerda, não esquecendo os que protesta contra estas medidas afectos ao arco da governação, uns de hoje outros de ontem  todos com culpas no cartório, PS/PSD/CDS, mas voltemos aos que têm ideias contrárias á forma de criar sustentabilidade para sairmos da crise, se lermos os textos do Economista Eugénio Rosa, por exemplo, sobre "O aumento da pobreza e das desigualdades em Portugal e como a "condição de recursos" está a ser utilizada para generalizar a miséria", neste artigo e tendo como base dados do INE ficamos a saber que em 2010 18% da população portuguesa, ou seja, cerca de 1.900.00 portugueses viviam na pobreza mesmo após as prestações sociais  e que cerca de 2.588.000 dos portugueses não estavam neste fosso porque tinham acesso ás prestações sociais  quer isto dizer que se não houvesse, ou tivessem sido diminuídas a níveis pretendidos pelos nossos governantes actuais  o numero seria impressionante cerca de 4.488.000 portugueses teriam poucas possibilidades de sobrevivência digna, a percentagem seria de cerca de 42.5%, pouco menos de metade da população portuguesa.
E vem um senhor do FMI que nem curriculum sabemos qual é dizer que reduzindo as prestações sociais aos desempregados eles procurarão mais insistentemente emprego, mas onde? se o tecido empresarial está, esse sim, na falência, e graças ás medidas troikianas aplicadas pelos Pachecos que nos governam.
Mas hoje também ficamos a saber que o grande Pacheco que nos governa, Passos Coelho, cujo curriculum nem para para substituir uma dona de casa" serve, na companhia de Gaspar, deram a entender ao FMI que a Sobretaxa de 4% no IRS mantém-se, pelo menos, até 2014.
E como ponto final neste post devo continuar a afirmar que fiquei na mesma "confuso", já que não descortino em que planeta vivem estes "extraterrestres", pois no nosso Planeta não é, nem em Portugal muito menos, por uma razão simples, não sabem nada da realidade em que o Povo português vive, razão tinha Jerónimo de Sousa quando disse para Passos Coelho, "sabe lá o senhor o que custa a vida", e nem ele nem o seu séquito de Pachecos,  é pura arrogância e autismo o que Gaspar, o tal com nome de gato, dizer que o Estado Português gastou muito com a sua formação, ficamos á dias a saber que andou em faculdades privadas, o que é de nos deixar de pé atrás, dadas as asneiras que tem feito com o controlo das contas públicas, estamos pior que em 2011.
Fiquem bem

quinta-feira, outubro 18, 2012

Passos o Povo está em luta ...

É com alegria que vejo o Povo, jovens e menos jovens, mais culto que que em 1974, mas com a mesma atenção para o combate politico pelos direitos e deveres que devemos usufruir e respeitar para com uma sociedade evoluída que este Governo de Pachecos que nos vai atirando para a miséria financeira, cultural e de vida, quando todos os políticos,  sim políticos com carreira formada na vida partidária e, não na escolinha dos partidos, os mesmos políticos que deram cobertura a estes "meninos" que hoje nos estão a tirar o gosto pela vida, dizem sem rodeios que o programa ideológico que os nossos governantes estão a aplicar só nos vai levar a maior miséria..
Foi com agrado que li um artigo de um desses políticos sobre o neoliberalismo com que estes Pachecos de bandeira nacional na lapela se intitulam, o artigo tem como titulo "O que é o neoliberalismo" não posso deixar de gostar do que este cristão-democrata diz quando afirma que estes Pachecos na sua vingança cega contra as classes trabalhadoras se começam a perfilar á direita das velhas ditaduras que atravessaram o velho continente durante o século XX, chegando ao ponto de afirmar que começam a ter medidas mais promiscuas que as de Salazar na sua semantica ideológica fascista, à que tirar aos pobres para enriquecer cada vez mais os ricos, se este povo que sai à rua ao revés das forças organizadas, sindicatos e partidos políticos  não rebentar com todo este sistema caduco de personagens que à sombra dos partidos do "centrão", PS/PSD/CDS, proliferam, e se os partidos de esquerda não se lhes juntarem sem outro objectivo que não seja o da partilha de ideais então caminharemos para as noites negras do fascismo.


Mas se estes movimentos organizados, sindicatos e partidos políticos  não estiverem atentos o poder civil organizado em movimentos apartidarios onde o povo se começa a demarcar ostensivamente dos políticos pela forma pouco interessada nos problemas das populações e mais interessados nos seus interesses corporativos pode surgir a qualquer momento uma figura "sebastianista" numa qualquer madrugada de nevoeiro e levar a população descontente para ideias utópicas que só irão subverter a democracia conquistada com o 25 de Abril de 1974.
É sobre este tema que o sociólogo Boaventura Sousa Santos se debruça num artigo "À procura de sujeitos políticos", onde antevê que para a restauração e aproximação ás classes contestantes da nossa sociedade que vive em turbulência devido às dificuldades que os mesmos Pachecos que quando da queda de Sócrates diziam que iam dar ao Povo aquilo que o PS tinha feito de mal, são os mesmos que agora estão a levar o País para a rota da miséria e da recessão, empenhando todos os dias mais e mais da nossa soberania  e ele a dada altura antevê que o BE consiga abandonar a radicalização de ideais trotskista  e maoista e o PS volte ás origens não com José Seguro mas, com um líder tirado de uma qualquer cartola de mágico, o que eu acho difícil de acontecer dada a mesma "universidade partidária" de onde saíram os políticos do PS, na retórica do PSD ou do CDS, e porque razão deixou de fora nesta sua analogia em relação ao PCP, talvez porque este seja também um partido que ao contrário do que se diz não esteja tão próximo das massas como seria de esperar num partido marxista, continuam a pensar como à muitas décadas atrás, e quando se diz que se têm de aproximar de outras mentes com ideias diferentes mas que buscam objectivos que por vezes são comuns torcem o nariz e afastam-se, talvez porque a base de apoio esteja envelhecida, tendo no entanto muitos jovens nas suas fileiras,
Viu-se este afastamento em relação ao congressos que se realizou no dia 5 de Outubro na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, onde o PCP não se fez representar, mais uma vez digo que o PCP tem de se abrir à sociedade civil sem ter como objectivo angariar aderentes para as suas ideais mas trocar com a sociedade civil esses ideais, e deixar de expurgar alguns bons quadros só porque a dada altura começaram a ver a sociedade com outros olhos.
Fiquem bem