terça-feira, setembro 25, 2012

Os povos movimentam-se no sul da Europa

As revoltas populares que têm vindo a assolar a Europa do sul provocadas pelas medidas aplicadas pelos governos de direita no sul da Europa, com inicio á bastante tempo na Grêcia, começam a ser realizadas com maior frequência em Espanha e em Portugal, hoje, como no dia 15 de Setembro em Portugal, é a Espanha que está em ebulição com o Protesta del Movimiento "Rodea el Congreso", e onde  Pelo menos 15 pessoas foram detidas e nove ficaram feridas nas primeiras horas do protesto que cerca esta terça-feira à noite o Congresso dos Deputados de Madrid..
Vimos em Lisboa no passado dia 15 de Setembro, e em outras cidades de Portugal, milhares de cidadãos descontentes com as medidas de empobrecimento que nos estão a ser aplicadas por um governo de direita, diria mesmo de caries fascista, desfilarem em protesto pelas ruas.
Em Lisboa acabou por culminar com uma grande concentração junto á Assembleia da República, onde ouve provocações de alguns manifestantes estando a policia, pela 1ª vez, á altura dos acontecimentos.
Vamos voltar a ter novo protesto na da 29 de Setembro em Lisboa organizado pela CGTP, e a que "Os subscritores do manifesto “Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!”, que convocaram as manifestações que levaram centenas de milhares de pessoas às ruas a 15 de Setembro, pedem aos portugueses que “esqueçam eventuais e pontuais divergências e se unam”. No imediato, isto significa participar na manifestação da CGTP convocada para este sábado, em Lisboa.", não podemos deixar de nos congratular com tal tomada de consciencia já que a democracia não existe sem os partidos, talvez o que devamos exigir seja a refundação de alguns partidos, já que existe o grande perigo de aparecer um qualquer "salvador da pátria" com ideias populistas e levar-nos para uma ditadura.
A meu ver os partidos do arco da governação, PSD/PS/CDS, estão esgotados no seu conteúdo e na sua essência politica e, onde a renovação de quadros não incorpora gente com formação e consciência politica, podemos ver que os oportunistas alcançam lugares de poder a qualquer preço para servir o capital, exemplos do "Doutor" Miguel Relvas.
O governo de Passos Coelho, pela mão do Ministro das Finanças, Victor Gaspar, inspirado nas teorias de Milton Friedman e dos economicistas de Chicago, tenta aplicar em Portugal teorias de carácter ideológico, marcadamente de direita, nem neoliberais podemos dizer que são, e que nunca foram experimentadas em país nenhum em dificuldades financeiras, e onde todos os entendidos na matéria dizem estes Pachecos  estarem desfasados no tempo.
É este experimentalismo que está a levar muitos povos da Europa á beira da miséria, casos da Grécia no passado recente, e agora Portugal, Espanha, Itália, Irlanda, ou seja, os países do sul e os limítrofes da Europa.
Isto não pode acontecer no século 21, temos de deitar pela borda fora estes economistas que pensam que é empobrecendo os povos que as economias recuperam, como isso é possivel se retiram o poder de compra ás populações? e esta ideologia tem como finalidade acabar com a classe média, e sem esta classe não há democracia.
Apelo para que haja uma uma grande mobilização para dia 29 de Setembro.
Fiquem bem

sexta-feira, setembro 14, 2012

As conversas em "família" de Passos Coelho


Assistimos no dia 7 de Setembro do corrente ano, sexta-feira, a uma intervenção desastrosa, como muitas outras num passado não muito distante, do nosso carismático Pacheco, qual vivencia na era queirosiana, Passos Coelho que mais uma vez veio atormentar os portugueses com o aumento das dificuldade que nos é imposta desde que formou governo, agora foi diminuição da TSU, privilegiando um desconto de 5% a favor do patronato e um acréscimo de 7% nos descontos para a Segurança Social e CGA, por parte dos trabalhadores do privado e do público, como se estas modificações viessem trazer riqueza, emprego, como o nosso homem se justificou, conseguiu isso sim inflamar os animosa e colocar do mesmo lado da barricado, patrões, empregados, as duas centrais sindicais, UGT e CGTP-Intersindical, os partidos da oposição, e muitos militantes da área governativa, alguns deram mesmo a cara nas criticas, como Manuela Ferreira Leite, Pacheco Pereira, Paulo Rangel , entre outros.

Demonstrou assim que está há muito afastado do país para que foi eleito, e que lhe proporcionou a formação de um governo maioritário com o CDS, e a sua teimosia , junto com a do ministro das finanças, Victor Gaspar, nos vão levar a dias piores, não só na criação das dificuldades de vivência dos portugueses como, não vamos ver os problemas do défice resolvidos como o vamos ver agravado.

Todos compreendemos que se a população não tem dinheiro para gastar, o comercio não vende , a industria não produz, e lá vamos nós caminhando para uma recessão ainda maior e, a mais desemprego.

Só podemos pensar em incompetência destes dois Pachecos, Passos Coelho e Victor Gaspar, que através de uma experimentação ideológica fazem de nós portugueses cobaias de um economista, experiencias essas que nunca foram aplicadas em nenhum outro país, e que somente, se existem, se encontram na cabeça de Gaspar. Ou, pior ainda é uma estratégia de empobrecimento da população portuguesa, de mau gosto diga-se, que nos leva a pensar na falta de humanidade deste duo.

O que não se percebe é porque ir além do acordado com a Troika, pela boca do representante do FMI que vem dizer que a redução de salários não resolve o problema, que o que interessa é a criação de emprego como reflexo do desenvolvimento indultrial e comercial do país:

Para o chefe de missão do FMI na troika, o etíope Abebe Selassie, a desvalorização fiscal conseguida com a descida da Taxa Social Única paga pelas empresas e o aumento da contribuição dos trabalhadores é uma forma "criativa" de resolver o problema do défice e da competitividade. Mas, se o programa for apenas austeridade, a economia não vai sobreviver, avisa. E foi precisamente pelo receio de uma "pressão excessiva" sobre a economia que a troika flexibilizou as metas do défice.

Por tais medidas apresentadas como muitas outras que afrontam a estabilidade social, não nos admiremos que as convulsões sociais se radicalizem, vamos ver muitas manifestações no futuro.
Fiquem bem.