terça-feira, outubro 25, 2011

O Orçamento de Estado 2012 (6) - O empobrecimento

Finalmente o "nosso Pacheco", decidiu apresentar mais uma tese académica do porque de este OE ser tão violente, já não chegava os funcionários públicos ganharem muito, ou para não despedir 50 ou 100 mil, o número para o ministro das finanças tanto faz, ele quando sair tem um novo emprego numa qualquer empresa PPP, se ainda as houver ou então vai para uma das que ainda têm um cheirinho de capital do estado.
Os trabalhadores que ficarem desempregados, esses terão de fazer pela vida num qualquer emprego, nada de ultrajante, ou ir "á sopa dos pobres" como se advinha palas palavras das IPSS que apoiam as pessoas em pobreza extrema ou que para lá caminham.
Bom, mas voltemos á nova tese apresentada pelo "nosso Pacheco", que se relaciona com a necessidade de empobrecer da população para que o país renasça da crise, é pena o pai dele ter-lhe dado tudo o que pediu, e que ao que parece aproveitou pouco, assim este "menino de coro" sabe pouco da vida, ou como se diz o "pão que o diabo amassou".
O "nosso Pacheco", durante uma conferencia promovido pelo Diário Económico disse que O primeiro-ministro defendeu hoje que Portugal só conseguirá sair da atual crise "empobrecendo" e desafiou quem conheça forma de diminuir a dívida e o défice "enriquecendo e gastando mais" a dizer como isso se faz.
.........
"Não vale a pena fazer demagogia sobre isto, nós sabemos que só vamos sair desta situação empobrecendo - em termos relativos, em termos absolutos até, na medida em que o nosso Produto Interno Bruto (PIB) está a cair", afirmou.

P
ortanto portugueses fiquem cientes de que o que se está a passar se não nos "indignamos" este processo não tem retorno, porque o que está em jogo é criar condições para que no futuro tenhamos ordenados ao nível da china, e aqui teremos de enaltecer Manuel Pinho quando convidou os empresários para virem trabalhar para Portugal pois lá vamos nós "cantando e rindo" para os tempos da outra senhora ...

A população portuguesa tem de finalmente tomar consciência e indignar-se, saindo da redoma de ignorância em que tem estado todos estes anos em que vivemos em democracia.
Fiquem bem

A “partidocracia” mantêm-se no PS continua ...

A “partidocracia” mantêm-se no PS tal como estava no tempo do “nosso ex-Primeiro”, o sargentão, José Sócrates, que anda a estudar filosofia por Paris, contam as más línguas em jeito de anedota que o mesmo só conseguiu entrar na universidade à 3ª tentativa, se houve cunha ou não já não sei ....

Senão vejamos o que aconteceu com a escolha e indicação do socialista Ricardo Rodrigues para o Centro de Estudos Judiciários (CEJ), sim, aquele deputado que no tempo da governação socrática não gostou de algumas perguntas dos jornalistas que o estavam a entrevistar e, com pouco “fair-play” abandonou a entrevista e não ficando satisfeito com tal atitude ainda levou acessórios dos jornalistas, estando até ao momento neste momento, pronunciado pela prática de um crime de atentado à liberdade de imprensa, prevendo-se para breve o seu julgamento.

Para quando os nossos políticos das maiorias do centro (esquerda e direita) e da direita compreendem que estas atitudes desvirtuam a sua vida política, e levam as populações a questionarem-se sobre se estes senhores não são parasitas que vivem à sua custa.

domingo, outubro 23, 2011

Notas soltas sobre o descontentamento de Vasco Lourenço

Bem ... algumas figuras que estiveram ligadas ao processo revolucionário de Abril de 1974 começam a sair da caixa com mais relevo, é o caso de Vasco Gonçalves que á margem de uma reunião dos três ramos das forças armadas se pronunciou sobre o momento actual da política que o "nosso Pacheco", na companhia dos pachequinhos do PSD e do CDS estão a aplicar aos portugueses que terão de pagar pelos desmandos e conivência entre o poder político e empresarial, é só ver os inúmeros ministros e políticos que transitaram para empresas nacionais e estrangeiras com interesses no mundo dos negócios.
E este capitão de Abril não é parco nem tímido em adjectivos.



Aqui fica um apanhado, em vídeo, das diferentes declarações do "nosso Pacheco" ....... podíamos parafrasear Hermínia Silva "anda pacheco" ....
Fiquem bem.

sexta-feira, outubro 21, 2011

Notas soltas sobre a nossa política ...

Boas ... acabo o locutor de uma TV privada que o primeiro-ministro Passos Coelho, o "nosso Pacheco", disse que era necessário haver honestidade intelectual dos políticos da nossa praça, será que se referia ao Sr. Silva, lembrei-me logo de um dos seus "pachequinhos" que não sendo de Lisboa, é de Braga, tem um subsídio de alojamento por viver a mais de 100 kms mas, e há sempre um mas que neste caso tem mesmo uma "rabo de palha" enorme.
Ora o tal "pachequinho" é o Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.
Se juntarmos este valor ao salário, 4.240€, que o ministro aufere mensalmente è um bom salário, seria politicamente correto o sr. Ministro abdicar deste valor em favor do DÉFICE, para que as medidas tomadas contra os PERSEGUIDOS dos funcionários públicos fossem aliviadas.
Não será surpreendente se muitos destes ministros que vivam em casa própria e aufiram desta verba.
Afinal não estamos tão mal, os Funcionários Públicos, aquela corja de malandros é que GANHAM MUITO.
Infelizmente é o próprio patrão, o Estado, a vexar estes funcionários que como em todas as profissões tem o bom e o mau.

quarta-feira, outubro 19, 2011

O Orçamento de Estado 2012 (5)

A saga do OE2012 vai tendo todos os dias novos episódios onde agora o protagonista é o Presidente da Republica, Cavaco Silva, que hoje dá a entender que considera o corte, ou melhor a supressão, dos subsídios de Férias e Natal é inconstitucional tendo em conta que anula, embora temporariamente , até ver, apoios inscritos na constituição.

Corte salarial para grupos específicos é “um imposto”
Cavaco Silva: corte dos subsídios é a “violação de um princípio de equidade fiscal”
19.10.2011 - 10:52 Por Ana Rita Faria
“Mudou o Governo, mas eu não mudei de opinião”, afirmou hoje o Presidente da República, contestando a eliminação dos subsídios de férias e de Natal para funcionários públicos e pensionistas, que vê como a “violação de um princípio de equidade fiscal”.
Cavaco Silva avisou ainda que o Governo já está no limite dos sacrifícios que pode pedir aos portugueses e que pode mesmo já ter pisado o risco no caso dos pensionistas.

Mas ao vermos como os "pachequinhos" que rodeiam o primeiro-ministro Passos Coelho, o "nosso Pacheco", reagiram às declarações do Presidente, só nos falta vermos os "pachequinhos" a chamarem-lhe Sr. Silva, mas os mais agressivos e parecendo muito nervosos foram os "pachequinhos" do CDS, pois, parece-me que estão a ficar apreensivos por saberem que o que está a acontecer è extremamente grave e o futuro que lhes está reservado é voltarem a ser o partido do Taxi.

No entanto estou céltico com os pensamentos e os actos do Sr. Silva.
Fiquem bem

terça-feira, outubro 18, 2011

O Orçamento de Estado 2012 (4)

As politicas neo-liberais do governo chefiado por Passos Coelho, o "nosso Pacheco", conseguiram pôr de acordo as centrais sindicais, UGT e a CGTP - Intersidical, na defesa dos direitos dos trabalhadores, e que decidiram convocar uma Greve Geral para Novembro.
è altura de os portugueses a quem a opressão das medidas deste governo, que tem medidas que vão para além do acordado com a troica está a tirar o poder de compra e a levar para a miséria milhares de trabalhadores de todas as classes sociais.
E mais uma vez são os funcionários públicos os mais penalizados com as medidas tomadas, como a retirada dos subsídios de férias e Natal. Este ataque á função pública e aos pensionistas mais parece um castigo de espiação de uma culpa divina, como salienta o socialista João Cravinho, ressabiados com a crise que não consegue controlar mas, que tem de encontrar em algo ou alguém em quem despejar as culpas da incompetência da governação.
Os diferentes comentadores que todos os dias ouvimos nas rádios, televisões e diferentes órgãos de comunicação social deveriam começar por analisar o porquê de estarmos nesta situação, não esqueçamos que tudo começou com o grande buraco, se fosse hoje o "nosso Pacheco" diria que era colossal, o Sr. Silva á apelidou de "monstro", dizia ele em Outubro de 2000:
Se formos à vigência da sua governação, 6-11-1985 a 28-10-1995, perceberemos como este politico e governante que mais tempo tem de governação contribuiu para a situação em que nos encontramos, a JSD pede que se faça justiça e se levem a tribunal e se criminalizem os políticos incompetentes, então comecemos pelos políticos que negociaram e assinaram os tratados europeus que levaram ao desmantelamento da INDUSTRIAIS, das PESCAS e da AGRICULTURA e nos transformaram num país turístico e de serviços sem sermos um paraíso fiscal nem turístico, mas não fiquemos por aqui prossigamos e talvez com o tempo que os tribunais levam a resolver os processos criminais cheguemos aos actuais governantes.
Mas os trabalhadores das empresas privadas não devem descurar a ideia de que estas medidas gravosas mais dia menos dia as vai também atingir.
Continuando com o que lemos e ouvimos nos órgãos de comunicação social, felizmente nem todos os comentadores se colam ao governo, notamos que muitos são da opinião de que se deve pagar mas de maneira que a população não seja tão penalizada.
Afinal Manuel Pinho tinha razão vamos ficar com o valor dos vencimentos ao nível do do chineses, até pretendem aumentar as horas de trabalho.
Por último uma pequena opinião sobre o que o ministro da economia disse num colóquio realizado hoje em Lisboa, eu diria "muita palha e pouco trigo" e, é isto o que temos do governo de Passos Coelho, "nosso Pacheco", acompanhado pelos seus pachequinhos quer no governo quer no suporte da Assembleia da Republica.
É chocante que os países europeus deixem as empresas de raiting continuarem a perseguir e a ajudar a que a especulação monetária prossiga, hoje foram mais dois países afectados por cortes, Moody’s avisa que pode cortar o "rating" da dívida francesa
O aumento do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e a eventual necessidade de ajudar mais países da Zona Euro podem vir a constituir uma ameaça ao “rating” de “AAA” da França.
A notícia é avançada pela imprensa internacional que cita o comunicado da agência de notação financeira Moody’s. A firma de notação financeira avisa que pode alterar a perspectiva “estável” que tem para a dívida francesa.
“Nos próximos três meses, a Moody’s vai controlar e avaliar a perspectiva estável tendo em vista os progressos do Governo e a aplicação das reformas”, diz em nota de análise a Moody’s, que vai controlar a evolução potencialmente adversa da economia, reporta o jornal espanhol “El País”.


Standard & Poor's corta notação de Espanha
Agência de notação de risco Standard & Poor's cortou quinta-feira o rating de Espanha de AA para AA-. E considera-o em perspetiva negativa.
A Standard & Poor's (S&P) cortou quinta-feira ao final da noite a notação de risco de Espanha do nível AA para AA-, ainda que mantendo o rating da dívida espanhola de longo prazo num patamar de quase sem risco de default. A agência mantém a notação em perspetiva negativa.
Este movimento da S&P segue-se a um similar da agência Fitch na sexta-feira passada, que baixara a notação da divida espanhola de longo prazo de AA+ para AA-. A classificação pelas duas agências está, agora, alinhada.
Do grupo dos países referidos como periféricos, a Espanha é, ainda, o país com melhor notação de crédito.

E assim vamos caminhando para o abismo e ficar dependentes do grande capital neo-liberal, não é por acaso que em Portugal nos últimos anos surgiram mais ricos e os muito ricos ficaram ainda mais ricos.
Fiquem bem.

segunda-feira, outubro 17, 2011

O Orçamento de Estado 2012 (3)

O que nos espera deste OE2012 é mais recessão, desemprego e escravatura no trabalho com a proposta de mais 1/2 hora de trabalho, sabendo da baixa cultura dos nossos empresários em relação ás relações no trabalho.
Deixo-vos a proposta do governo do "nosso Pacheco", Passos Coelho, para este OE2012:

IVA nas compras correntes vai poder ser deduzido

Os contribuintes vão passar a poder deduzir aos impostos o IVA que suportam nas compras correntes que efetuam todos os dias. Na proposta de OE para 2012, o Governo pede autorização para poder legislar no sentido de "criar deduções em sede de IRS [Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares], IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis] ou IUC [Imposto Único de Circulação] correspondentes a um valor de até 5% do IVA suportado, e efetivamente pago, pelos sujeitos passivos na aquisição de bens ou serviços". O Governo ressalva, no entanto, que este valor ainda será posteriormente sujeito a um outro limite máximo.


IVA na restauração passa a 23%

O IVA na restauração vai passar para a taxa normal de 23%. Na alimentação, o conjunto de alimentos preparados, prontos a consumir, passam igualmente a ser taxados com 23%, como é o caso de batatas fritas pré-cozinhadas ou congeladas e pizzas, por exemplo. A proposta elimina ainda da taxa intemédia de 13% o conjunto de equipamentos destinados ao aproveitamento das energias renováveis, que passam a ser taxados à taxa máxima.

Deduções de saúde no IRS limitadas a 10%

O Governo quer limitar a 10% as despesas de saúde que os contribuintes podem deduzir no IRS, segundo a versão final da proposta de Orçamento do Estado para 2012. No documento, o artigo 82º do Código do Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares (IRS) é alterado e onde atualmente se prevê que são dedutíveis à coleta 30% das despesas efetuadas com a aquisição de bens e serviços diretamente relacionados com despesas de saúde, passa a prever-se apenas uma dedução de 10% com essas despesas. A proposta do Governo prevê, no entanto, uma majoração desta dedução para as famílias com três ou mais dependentes a seu cargo.

Proprietários passam a pagar mais IMI

O Orçamento do Estado (OE) para 2012 prevê um aumento de 0,1 pontos percentuais no Imposto Municipal de Imóveis (IMI), sendo que o valor do imposto triplica para os prédios urbanos devolutos ou em ruínas. O IMI, para os prédios urbanos que foram vendidos ou avaliados desde 2004, passa de um intervalo entre 0,2 e 0,4% para um intervalo entre os 0,3 a 0,5 por cento. Para os prédios que ainda não mereceram avaliação ao abrigo das novas normas, o valor sobre o qual incide o imposto passa a ser entre 0,5% e 0,8%, face ao anterior intervalo que ia dos 0,4 aos 0,7 por cento.

Contribuintes com aumentos em 2012 arriscam penalização adicional no IRS

O Governo decidiu deixar inalterada a tabela do IRS o que poderá levar a uma penalização extra dos contribuintes que vejam o seu rendimento aumentar em 2012. Assim, os contribuintes que estejam perto do limite máximo de um escalão de rendimento e que vejam os seus rendimentos aumentarem em 2012, ainda que apenas ao nível da inflação, poderão passar para um escalão superior e, como tal, ficar sujeitos a uma taxa de imposto também superior.

Taxa adicional de 2,5% para empresas com lucros acima de 10 milhões

As empresas com lucros tributáveis superiores a 10 milhões de euros serão sujeitas a uma taxa adicional de 2,5 por cento. De acordo com a proposta final do Governo, uma sociedade que tenha um lucro tributável superior a dez milhões de euros vai ser tributada da seguinte forma: a 25% acrescida da derrama municipal que pode ir até 1,5% (valor que já existia), acrescido de uma derrama estadual de 3% relativamente aos lucros tributáveis que se situem entre 1,5 milhões de 10 milhões, e um adicional de 5%sobre os lucros tributáveis que chegam a 10 milhões de euros. O agravamento da taxa é aplicável sobre o rendimento de pessoas coletivas "residentes em território português e que exerçam atividades de natureza comercial, industrial ou agrícola".

Nem aumentos nem progressão na carreira para função pública

O OE para 2012 mantém o congelamento salarial e das promoções e progressões aplicado em janeiro deste ano aos trabalhadores do setor público no âmbito da contenção da despesa, bem como o impedimento de consequências financeiras associadas a promoções e progressões nas carreiras. Assim, a redução média de 5% dos salários do setor público aplicada em 2011 irá manter-se em 2012.

Perda dos subsídios confirmada

Os trabalhadores e pensionistas do setor público com vencimentos superiores a mil euros vão ter os seus subsídios de férias e Natal suspensos nos próximos dois anos. Esta "medida excecional de estabilidade orçamental" vai ser aplicada "a todas as prestações, independentemente da sua designação formal, que direta ou indiretamente, se reconduzam aos subsídios" em causa.

Imposto sobre o tabaco sobe para 50%

O imposto sobre o tabaco vai aumentar para 50% em 2012. "O imposto sobre o tabaco relativo a charutos, cigarrilhas, tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar e restantes tabacos de fumar reveste a forma 'ad valorem', resultando da aplicação ao respectivo preço de venda ao público nas percentagens" de 15% para os charutos e para as cigarrilhas, 61,4% para o tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar e, para as restantes tabacos de fumar, os 50% , lê-se na proposta. Atualmente o imposto sobre o tabaco é de 45 por cento.

Tetos dedutivos entre os 3º e 6º escalões

Os contribuintes que estejam integrados no terceiro escalão de IRS apenas vão poder deduzir despesas com saúde, educação ou imóveis até um máximo de 1.250 euros. De acordo com o documento a que a Lusa teve acesso, os dois escalões de rendimento mais reduzido continuam sem limites nas deduções à coleta, seguindo-se um limite de 1.250 euros no terceiro escalão, 1.200 euros no quarto escalão, 1.150 euros no quinto e 1.100 euros no sexto escalão. Assim, apenas quatro escalões de IRS ficam sujeitos a limitações, sendo que os contribuintes que tiverem rendimentos que se integrem nos dois escalões de rendimento mais elevados não poderão apresentar qualquer despesa.

Mais-valias mais tributadas

O documento prevê um aumento de 20 para 21,5% na tributação das mais-valias em operações financeiras. "O saldo positivo entre as mais-valias e menos-valias (...) é tributado à taxa de 21,5 por cento", refere o documento. A tributação destas mais-valias aplica-se também aos planos de poupança em ações, quando o contribuinte as resgatar.

Cortes na formação profissional

As políticas ativas de emprego e formação profissional receberão em 2012 cerca de 490 milhões de euros, menos 14,3% do que em 2011. As transferências para as políticas ativas de emprego e formação profissional em 2012 situam-se nos 490.098.620 euros, abaixo dos 571.931.014 que constavam na Lei do Orçamento do Estado para 2011.

'Off-shores' com tributação agravada para 30%

As off-shore vão passar a ser tributadas a 30%, ou seja, os rendimentos que forem pagos a uma entidade residente num paraíso fiscal passam a ser sujeitos a uma retenção na fonte de 30%, quanto até ao momento a taxa de retenção na fonte sobre os rendimentos de capitais era de 21,5 por cento.

Limites ao endividamento

A proposta de OE para 2012 impõe ao Estado um limite de endividamento de 13,89 mil milhões de euros, a acrescentar aos 12 mil milhões de euros do fundo para a recapitalização do setor financeiro. "Fica o Governo autorizado (...) a aumentar o endividamento líquido global direto, até ao montante máximo de 13.890 milhões de euros", refere a versão final da proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2011. A este valor acrescenta "excecionalmente", e para reforçar o setor financeiro, os doze mil milhões de euros para financiar, em caso de necessidade, a banca portuguesa

Aumenta contribuição para Estradas de Portugal

O Governo vai aumentar a contribuição de serviço rodoviário de 6,4 cêntimos para 6,547 cêntimos por litro na gasolina e de 8,6 cêntimos para 8,798 cêntimos por litro no gasóleo. "O valor da contribuição de serviço rodoviário é de 65,47 euros por 1.000 litros para a gasolina e de 87,98 euros por 1.000 litros para o gasóleo rodoviário", lê-se no documento. A contribuição do serviço rodoviário incide sobre os combustíveis sujeitos ao Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) e é destinada ao financiamento da rede rodoviária a cargo da Estradas de Portugal.

Taxa sobre setor bancário mantém-se

O imposto sobre o setor bancário criado por José Sócrates vai ser prorrogado para 2012. Esta contribuição, que incide sobre o passivo dos bancos, foi criado pelo Governo de José Sócrates no âmbito do Orçamento do Estado para 2011, sendo agora prorrogado pelo executivo de Passos Coelho.

Contribuição para o audiovisual mantém-se

A taxa de contribuição para o audiovisual, que entra no orçamento da RTP, mantém-se nos 2,25 euros no próximo ano. Esta taxa está incluída na fatura da eletricidade. O Governo liderado por Passos Coelho mantém assim a taxa, depois desta ter sofrido um aumento de quase 30% este ano, de forma a compensar a redução das indemnizações compensatórias da estação pública.


Algumas destas medidas são medidas que acabam com o poder de compra dos portugueses, criam mais mais desemprego, mais pobreza, que levam quase ao desaparecimento da classe média baixa e reduzem bastante a classe média média ....

e que para lá caminha porque o Estado está a cortar nos benefícios sociais ... se somarmos estes valores atingimos quase 5 milhões de portugueses que não irão morrer à fome porque as organizações Particulares de Solidariedade substituem-se ao Estado.

Fiquem bem

domingo, outubro 16, 2011

Manifestação para 26 de Novembro ....

As organizações cívicas que estiveram na origem do 12 de Março e conjuntamente com as outras organizações que fizeram movimentar por Lisboa cerca de 150 mil jovens e menos jovens inconformadas com o caminho que o país comandado pelo "nosso Pacheco", Passos Coelho, leva em direcção á pobreza e miséria de um povo que em 1974 se livrou do jugo fascista do Estado Novo , e que acordaram finalmente deixando de enterrar a cabeça na areia e começam a lutar finalmente pelos seus direitos como nós jovens de 1974 fizemos.
Estes jovens e menos jovens aprovaram hoje uma “manifestação de massas a 26 de Novembro”, na praça Marquês de Pombal, em Lisboa., dia em que o OE2012 será aprovado, como continuação da luta pelos seus direitos.
Fiquem bem.

sábado, outubro 15, 2011

O Orçamento de Estado 2012 (2)

Ao lermos os jornais de hoje onde sobressai a frase do "nosso Pacheco", Passos Coelho, que sobressai na capa do jornal Expresso "Não sinto que tenha de pedir desculpa aos portugueses", ora que "grande lata" a do "o nosso Pacheco", então um candidato a Primeiro-Ministro que durante a campanha eleitoral diz ter tido acesso a grande quantidade de informação quer dada pelo governo anterior quer pelo diálogo com a Troica vem desde alguns dias aclarando as dificuldades dos portugueses, nomeadamente na carga de impostos, primeiro foi o imposto criado na 13º mês para todos os trabalhadores, agora com o OE2012 o retirar dos subsídios de férias e de natal para os funcionários públicos.
Mas que raio de "nosso Pacheco" è este Primeiro-Ministro que no dia 14 diz que a retirada dos subsídios dos funcionários públicos é devido a um buraco de 3 mil milhões de euros e no dia seguinte diz que os funcionários ganham é de mais ...., ou é incompetente ou é mentiroso.
Mas segundo informações recolhidas pelos jornalistas do Expresso o Ministro das Finanças propôs "Desde logo, o corte de todos os subsídios de Natal e de Férias, de funcionários públicos e privados, através de uma sobretaxa de IRS do mesmo tipo da aplicação este ano. Depois, em alternativa, Vítor Gaspar sugeriu um corte de 14% (o equivalente aos dois subsídios) para todos os salários da função pública acima dos 485 euros".


Já sabíamos que este ministro das finanças era um admirador de Salazar mas, que tivesse tantas semelhanças ao defunto de S. Comba Dão não era de separar . Foram medidas tomadas por Salazar que foi ministro das fianças entre 1926 e 1928-1932 tomou quando por lá passou, tendo em 1933 instituído o Estado Novo em 1933 e que durou até 1974, mas que semelhanças mais nefastas, e também naquele tempo havia por lá um Pacheco .....
Como podemos ver a perseguição dos governos do centro e centro direita e mesmo da direita continuam sobre os funcionários públicos e mesmo sobre a quase extinta classe média, como se um país pudesse viver sem ambos, só mesmo num país com uma governação á Estado Novo ..
Hoje foram organizadas em cerca de 1000 cidades de 80 países manifestações organizadas por movimentos de cidadãos sem uma única bandeira partidária ou sindical , foram numerosas as pessoas que aderiram a este tipo de protesto.
Segundo alguns analistas estamos a caminho de recessões que nos levarão a níveis económicos de 1980 ou mesmo a 1975 ... talvez agora possamos concluir os ideais do PREC ...
Fiquem bem

sexta-feira, outubro 14, 2011

O Orçamento de Estado 2012 (1)

O orçamento de estado foi pré-apresentado ontem ,quinta-feira(13/10/2011), pelo "nosso Pacheco", Passos Coelho, que começa a parecer-se muito com o "nosso ex-Primeiro Ministro", José Sócrates, num dia "fala de mais", isto é, promete uma coisa e no outro faz outra.
Ainda não estamos esquecidos da promessa feita á jovem aluna de uma escola visitada pelo"nosso Pacheco" quando em campanha eleitoral lhe disse que tal coisa não iria ser concretizável. Pois foi a primeira medida que tomou quando começou a governar, lá se foram 25% do 13º mês dos recibos dos trabalhadores, sem falar que continuou a penalizar os funcionários públicos.
Agora, lá se vão os subsídios de Natal e de férias dos funcionários públicos, sem que nos esqueçamos de que tinha sido dito pelo "nosso Pacheco" que a primeira medida era provisória, a que agora deu a conhecer também é provisória, e com a desculpa de que mais uma vez tinha sido encontrado mais um "desvio colossal", para ele é tudo colossal.
Mais parece que este governo é constituído por incompetentes ou, então este "nosso Pacheco"é um grande mentiroso, tal como o foi o "nosso ex-Primeiro Ministro", José Sócrates, que nos deixou para ir estudar filosofia para Paris.
Mas como é possível que estas medidas venham a auxiliar ao desenvolvimento do País se, diminuído o poder de compra da população, essa diminuição só irá trazer mais retracção da economia, vejamos que após o discurso do "nosso Pacheco" os:
Como podemos ver, e não é necessário sermos grandes experts em economia para percebermos que se não temos dinheiro não faremos consumo por tal os comerciantes não vendem se não vendem não entram impostos nos cofres do Estado, realmente isto só para gente inteligente e á coisa que falta neste governo chefiado pelo "nosso Pacheco".
Tal como já havia dito este Governo está cheio de "eminencias pardas" saídas das faculdades sem ter uma ideia de como vive o povo e de quais são as suas necessidade e, sem qualquer compaixão quer levar-nos para níveis de vida só comparáveis a 1975 ... :
EXPRESSO TV
"É um Orçamento de guerra que nos levará a um nível de vida próximo de 1975"
Veja o comentário de Nicolau Santos, diretor-adjunto do Expresso, sobre a declaração do primeiro-ministro a propósito do Orçamento do Estado para 2012.

Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/e-um-orcamento-de-guerra-que-nos-levara-a-um-nivel-de-vida-proximo-de-1975=f680440#ixzz1ao5XJBEe

Fiquem bem.

quinta-feira, outubro 13, 2011

E o Burro sou Eu ....

Hoje ouvindo o "nosso Primeiro", Passos Coelho, ocorreu-me um momento de aflição ..... de repente pareceu-me estar a ouvir Marcelo Caetano em 1973/4 nas suas "conversas em família" que tinha uma mensagem nefaste para o povo português que eram mais aumentos nomeadamente nos bens de primeira necessidade, naquela época era o "bacalhau" e o "azeite", desta foi os subsídios de FÉRIAS e de NATAL, bem sei que para os grandes "comentadores" os Funcionários Públicos são uma cambada de "calões", mas o "burro sou eu", ainda bem que não contribui para que um "coelho em passos de corrida" para a RECESSÃO, eu diria mais para acabar definitivamente com a CLASSE MÉDIA, enfim finalmente chegou ao fim a DEMOCRACIA instituída em Portugal, chegou finalmente o LIBERALISMO FEROZ.
Mas continuamos a ver os políticos que saem dos governos e de parlamentares para a PROMISCUIDADE com as empresas privadas continua a aumentar, e temos como exemplo disso no livro escrito pelo jornalista António Sérgio Azenha, com o sugestivo título "COMO OS POLÍTICOS ENRIQUECEM EM PORTUGAL" ....
Bom concordo que não são todos, e quando militam nos partidos da esquerda PCP e BE, fazem por entrar em decidencia com os respectivos partidos para chegarem a "boys" e poderem entrar na corrida a gestores e finalmente a ricos ...

Fiquem bem e preparem-se para a austeridade, diria melhor caminhemos "cantado e rindo" para a miséria ....

domingo, outubro 09, 2011

Mais uma maioria do Rei Alberto João na Madeira

Mais uma vez o populismo chega ao poder, Alberto João, qual Rei vai nu, volta a ganhar as eleições num recanto onde desde os tempos mais remotos (desde a colonização das ilhas) as populações foram e são instrumentalizadas (antigamente foram algo escravizadas), lembro-me de em miúdo ter vivido 1 ano na Madeira e, ter bem presente na minha memória como viviam estes portugueses que mais pareciam portugueses de segunda.
Mas qual a diferença entre estes políticos que governam a Madeira e outros que procuram governa-la com os do Continente nenhuma, lembremos-nos daquele imposto que nos vai levar 25% do nosso subsidio de Natal, quando a jovem aluna de uma escola colocou a Passos Coelho sobre este assunto e o que ele respondeu, mas fez exactamente o contrário.
Por isso nada de novo na nossa política caseira, continuamos com o caciquismo de outrora.
Parfrazeando um político pouco dado a politico, Guterres, "é a vida, pá", adicionei-lhe a palavra mais querida de Sócrates, que foi estudar politica para paris, mas parece que só entrou á terceira e com cunha, mais uma vez.
Fiquem bem

A falta de memória de Cavaco Silva

Quem ouviu o discurso, ou mesmo a entrevista na TV, do 5 de Outubro do Presidente da República, Cavaco Silva, e não conheça, ou tenha memória curta, o seu percurso politico quer como Primeiro- Ministro e depois como Presidente, ficou deveras impressionado com o que o homem disse.
Lendo com atenção discurso de Cavaco Silva vamos ficando abismados com o que lemos, em contraste com o que fez quer como Primeiro-Ministro quer agora como Presidente da República, neste discurso propõe que se faça o que quando Primeiro-Ministro não fez.
Diz a dada altura.
"Portugall tem de se afirmar, no contexto de uma União Europeia digna desse nome, como um Estado credível e como uma República que honra os seus compromissos.

Temos de ser um país determinado a resolver os seus problemas, de forma livre, soberana e independente. Poderemos ser ajudados em alturas de dificuldades, mas que nenhum português tenha dúvida: é a nós, cidadãos desta República, que cabe construir uma economia saudável e encontrar caminhos de futuro. Se não fizermos o nosso trabalho, de pouco adiantará receber um auxílio que é necessariamente limitado no montante e na duração."

O que fez o homem nos tempos em que como Primeiro-Ministro quando da adesão á UE e assinou os acordos de Maastricht, nada mais que aceitar a qualquer preço a adesão, e de que forma essa aceitação veio a ser negativa para o nosso País.
Não esqueçamos , e ele não é o único culpado, que com a entrada na UE foi o Governos da altura e os que se lhe seguiram a diminuíram cotas de produção nacional, assim como as empresas abertas as fronteiras abalaram de malas e bagagens para outros países onde os ordenados baixos são a nota alta.
Os dinheiros vindos da UE serviram, mais uma vez diga-se sobre pressão dos países ricos do centro da Europa (França, Alemanha, e Inglaterra), para acabar com as PESCAS, a INDUSTRIA, a AGRICULTURA, foram impostas cotas de produção aos VINHO, ao LEITE (levando muitos agricultores á falência), assim como em muitos outros sectores do tecido económico do país.
E vem o "nosso Homem", Cavaco Silva, falar em virar-nos para o mar, em pescar mais, virar-nos para a terra, em cultivarmos mais, mas parece que já se esqueceu que iniciou a caminhada para o que somos hoje um País de serviços e mau turismo.
Diz a dada altura:
"Perdemos muitos anos na letargia do consumo fácil e na ilusão do despesismo público e privado. Acomodámo-nos em excesso. Agora, temos de aprender a viver de acordo com as nossas possibilidades e a tirar partido das nossas potencialidades."

E quem teve a culpa de que a economia tivesse sido desbaratada? e fosse dado incentivo aos portugueses para que "cultivasse" o consumo, claro que foram os políticos que nos comícios pré-eleitorais diziam uma coisa e chegados ao Governo faziam outra. E que dizer o de que muitos políticos saídos da "governança" apresentavam índices de "novo riquismo", ou melhor apresentavam formas de enriquecimento que nos deixam pasmados, incredolos e melhor duvidosos da forma como enriqueceram.
Senão vejamos a notícia apresentada pelo "Correio da Manhã":

"Rendimentos: Livro mostra como os políticos enriquecem em portugal
Ex-ministros ficam ricos com a política
Pina Moura, Armando Vara e Dias Loureiro. Todos eles foram ministros, todos eles tinham salários modestos antes de chegarem ao Governo e todos eles acabaram por fazer carreira no mundo empresarial, aumentando o rendimento anual para valores acima dos cinco dígitos.
Os números não deixam dúvidas e constam no livro ‘Como os políticos enriquecem em Portugal’, do jornalista do CM António Sérgio Azenha. A obra ilustra os casos de 15 ex-governantes que multiplicaram os rendimentos depois de saírem do Governo. E as fontes são duas: declarações de rendimentos entregues pelos próprios no Tribunal Constitucional e remunerações anuais referidas nos relatórios de governo nas sociedades onde trabalham.
"De todos os governantes que ingressaram em empresas privadas e públicas depois de terem sido ministros ou secretários de Estado, Joaquim Pina Moura é, provavelmente, o caso mais exemplar de como a carreira política pode ser uma experiência decisiva para a valorização da carreira profissional e consequente prosperidade pessoal", lê-se no livro que é lançado na terça-feira.
Antes de ingressar no Governo de António Guterres em 1995, Pina Moura declarou 22 814 euros, em 1994. E em 2006, após ter saído do Governo, "apresentou um rendimento anual de 697 338 euros". Em 12 anos, o seu rendimento anual sofreu "um aumento de 2956%", diz o livro.
Manuel Dias Loureiro, ex-ministro da Administração Interna de Cavaco Silva, terá ganho como ministro, em 1994, quase 65 mil euros. Em 2001, já como trabalhador independente, declarou 861 366 euros. Em sete anos, "a sua remuneração anual aumentou 1225%".
Armando Vara, ex-secretário de Estado e ministro de Guterres, é um caso semelhante: em 16 anos, passou de um rendimento anual de 59 486 euros em conjunto com a mulher, em 1994, para 822 193 euros, em 2010. Foi, segundo o livro, um aumento de 1282% na remuneração anual."


Agora temos o nosso Presidente a por-se de fora, como se não fosse o político com cargos políticos de realce á mais tempo em actividade na política cá do burgo.
Fiquem bem


quarta-feira, outubro 05, 2011

Mario Soares e a crise ....


Boa noite

Até que há dias em que leio Mário Soares com algum interesse, e o que ele escreveu tem uma enorme importância por ter sido exactamente escrita por ele ...
Deixo-vos o texto que escreveu para a revista Visão esta semana ...
Embora não faça parte do meu alinhamento politico, tenho de reconhecer que passado o "feitiço" provocado por Sócrates nele, até se tem portado bem ...
Deglutam o seu texto ....
Fiquem bem