sábado, novembro 27, 2010

RSI (Rendimento Social de Inserção)

Hoje enquanto lia o jornal Expresso, encalhei numa notícia sobre um assunto que me atormenta á muito.
São quatro perguntas a Eduardo Rodrigues, sociólogo e autor de um estudo "Escassos Caminhos: Processos de Imobilização Social dos Beneficiários do Rendimento Social de Inserção", que me elucidaram e, espero que vos elucidem também sobre o tema da temática do RSI.
O que o estudo deste sociólogo nos vem dizer é que tudo o que têm sido dito sobre estas pessoas não passa de uma discriminação social que as instâncias oficiais, governo e partidos de direita, têm vindo a transmitir a quem está bem na vida, tornando a reinserção social desta população cada vez mais difícil.
Não é á primeira vez que ouvimos a "populaça" menos atenta dizer que quem beneficia deste rendimento não quer trabalhar.


Segundo o sociólogo Eduardo Rodrigues no seu estudo encontrou nestes beneficiários cerca de 13% de fraudes, muito inferior ás fraudes das baixas médicas ou dos subsídios de desemprego.
Fiquem bem.

A POBREZA EM PORTUGAL

Já não era e não é novidade que no "pais de Sócrates" onde o "nosso sargentão", José Sócrates, governa através das imposições da senhora Merkel, que á muito vem pedindo o empobrecimento do nosso povo, pois, todos os dias pede que a intervenção do FMI nos países do Sul se faça o mais breve possível, esquecendo esta dita senhora que com essa intervenção o "maldito" Euro vai ao fundo qual "Titanic" da economia neoliberal.
Vejamos o que a dita senhora pensava em 25 de Novembro.
Berlim e Paris querem decisão de princípio em meados de Dezembro
Merkel insiste no mecanismo anticrise que assusta os mercados
25.11.2010 - 08:02 Por Isabel Arriaga e Cunha, Bruxelas
Mesmo sabendo que muitos dos ataques especulativos contra a Irlanda e Portugal resultaram da sua proposta de envolver os investidores privados nas futuras reestruturações de dívida dos países do euro, Angela Merkel não desiste de impor rapidamente a consagração deste princípio nas regras europeias.
Para a chanceler alemã, o debate é simples: "Será que os políticos têm a coragem de obrigar os que ganham dinheiro a partilhar o risco? Ou será que o investimento em [títulos de] dívida dos governos é o único negócio na economia mundial que não envolve riscos?", interrogou-se ontem no Parlamento alemão. "Não vou desistir" porque "não há nenhuma empresa que possa esperar transferir os seus riscos a 100 por cento para os contribuintes se as coisas correrem mal", afirmara na véspera
Ora bem a Europa a que aderimos está a colocar os paíse mais frageis, e Portugal é um deles, já que essa mesma Europa pagou para que dessemos cabo da nossa frota de pesca, da nossa agricultura, da siderurgia, da nossa industria, etc, em sérias dificuldades empobrecendo.nos cada vez mais, podemos garantir que o nível de pobreza de que se vinha falando em 2007, onde 2 milhões de pessoas estariam á beira senão já na pobreza extrema.
Apoios do Estado aos mais desfavorecidos
Há dois milhões de pobres em Portugal
Sofia Lobato Dias
16/10/07 01:05
Um quinto dos portugueses vive com menos de 360 euros por mês. E 32% da população activa entre os 16 e os 34 anos seria pobre se dependesse só do seu trabalho.
Os números são alarmantes. Um terço da população activa (entre os 16 e os 64 anos) seria pobre se dependesse apenas dos rendimentos do trabalho, de capital e de transferências privadas.

Isto passava-se em 2007, e passados estes anos de continuidade da era "Socrática" o que vamos encontrar.
Pobreza ameaça quase dois milhões em Portugal
por JOÃO CRISTÓVÃO BAPTISTA16 Julho 2010
Segundo o INE, 17,9% dos portugueses vivem numa situação de risco de pobreza. Os desempregados são os mais afectados
Quase um quinto dos portugueses está numa situação de risco de pobreza, revelou ontem o Instituto Nacional de Estatística (INE). Segundo os dados do "Inquérito às Condições de Vida e Rendimento", há em Portugal 1,9 milhões de pessoas que vivem com menos de 414 euros por mês. Este número, correspondente a 17,9% da população residente, apresenta um ligeiro decréscimo (menos 210 mil pessoas em risco de pobreza) face aos 18,1% registados no inquérito anterior, mas não deixa de ser extremamente preocupante.
Mas não ficamos por aqui em análise das dificuldades dos mais pobres em Portugal, e não se julgue que a imagem de pobreza somente se deve associar aos homens e mulheres que vivem nas ruas, mas sim a toda uma população que até à bem pouco tempo fazia parte da "classe média" com emprego, por vezes com bons empregos, e que , de um momento para o outro se viram desempregados e com idades onde a são novos para atingirem a reforma e novos para conseguirem novos empregos.
Mas o mais grave é a constatação feita pelos professores nas escolas, onde foram encontrar alunos com fome, fome essa que tem origem no que atrás disse, derivada de uma "pobreza envergonhada", vergonha essa de dar a conhecer as dificuldades por que as famílias portuguesas passam.
Escolas lutam contra a fome
Há cada vez mais crianças com carências alimentares. Algumas cantinas escolares vão abrir ao fim de semana e nas férias. Professores asseguram alimentos, livros e roupa.
Joana Pereira Bastos (www.expresso.pt)
14:01 Segunda feira, 8 de Novembro de 2010
Sete escolas do 1.º ciclo das zonas mais pobres do concelho de Sintra vão passar, já a partir deste mês, a abrir as cantinas ao fim de semana e nas férias para que os alunos possam continuar a ter pelo menos uma refeição quente por dia quando não há aulas.
No final do passado ano lectivo, cinco já tinham aberto os refeitórios ao sábado e ao domingo, depois de os professores perceberem, no início de cada semana, que muitas crianças pouco tinham comido desde a sexta-feira anterior. E nas cantinas apareciam famílias inteiras.
"Mais de cem alunos vinham almoçar ao fim de semana. Muitos traziam pela mão os irmãos mais pequenos que ainda nem sequer estavam em idade escolar. E os mais velhos, que já tinham deixado de estudar, também apareciam. Não negávamos almoço a ninguém", recorda Ivone Calado, directora do Agrupamento de Escolas da Serra das Minas, em Rio de Mouro.

Mais uma vez a "Sociedade Civil", tal como sucede com as organizações que distribuem bens ou mesmo alimentos já confeccionados, se sobrepuseram ao Estado, estado este a que chegou o "país de Sócrates", onde, o que interessa é empobrecer cada vez mais o Povo em proveito do "DÉFICE" que tem de ser alcançado a qualquer preço.
Pobreza
Sem acção social Portugal teria 4,2 milhões de pobres
Miguel Costa Nunes
29/10/10 00:05
Manuela Silva afirmou na conferência sobre ‘Pobreza e Exclusão Social’ que “42% em risco de pobreza é um número que nos deveria envergonhar”.
.Com medidas sociais Portugal tem já 18% de pobres, confirma a economista Manuela Silva.
Se não aplicasse políticas sociais Portugal "teria 42% da população em risco de pobreza", correspondentes a mais de 4,2 milhões de pessoas. A conclusão da economista Manuela Silva foi expressa esta quarta-feira na conferência sobre "Pobreza e Exclusão Social" organizada pelo Diário Económico e pelo Montepio para assinalar o Ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social.
Mas o referido número releva um outro facto: é que mesmo com acção social Portugal tem 18% de pobres, correspondentes a 2,5 milhões de pessoas "e este é um valor que já deve ter aumentado", acrescentou Manuela Silva. Os portugueses pobres, ou em risco de pobreza, contribuem para a lista de 84 milhões de pessoas hoje ameaçados por este flagelo social na União Europeia.
E assim cá vamos nós passado as "passas do Algarve", como se diz no vocabulário popular com origem nas dificuldades queram apresentadas aos viajantes nas estradas para o Algarve no tempo da outra "senhora", agora é chegada a altura de adaptarmos o termo a outro mais actual, estamos passando as "passas do Sócrates/Cavaco" para nos podermos aguentar á tona de uma dignidade de vida que cada vez está mais longe de nós.
E assim vemos como nos foi sonegada alguma informação a quando da venda do artigo defeituoso que foi a nossa adesão á CEE e ao Euro, por alguma razão nunca nos foi dada possibilidade de referendar tal situação.
Mas os pesadelos do povo português não se fica por aqui, aquilo que Cavaco Silva não conseguiu fazer om 1988, vai o "nosso Sargentão" tentar, que é piorar a já de si fragil lei do trabalho, e como? Perguntarão alguns, já temos muitosprecarios e, se Sócrates conseguir aplicar a flexibilização laboral podem estar cientes de que vai haver mais.
Depois do Orçamento, Governo quer flexibilizar mercado laboral
Márcia Galrão
27/11/10 00:05
A proposta de Orçamento do Estado para 2011 foi viabilizada com a abstenção do PSD. Agora, o próximo objectivo do Governo é convencer os parceiros sociais a aceitarem mais flexibilidade laboral.
Orçamento do Estado para 2011: aprovado. Próximo passo: convencer os parceiros sociais a aceitar a flexibilização do mercado de trabalho, que tanto tem sido exigida pelas empresas e pelas organizações internacionais como forma de aumentar a competitividade da economia portuguesa.
No dia em que viu finalmente o Parlamento aprovar o Orçamento, Sócrates deixou claro que as prioridades para o futuro passam por executá-lo e definir uma agenda para o crescimento económico e para o emprego. Por isso, anunciou de imediato um diálogo social. Poucos dias após uma greve geral que juntou UGT e CGTP a uma só voz, 22 anos depois, o primeiro-ministro entra num novo desafio: convencer os sindicatos a aceitar o "aprofundar" das reformas no mercado de trabalho que se ajustem às actuais condições económicas, pedido ontem pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos.

E então iremos ver ainda mais pobres.
Procurem viver o melhor que estes políticos nos deixarem.
Fiquem bem

quarta-feira, novembro 24, 2010

GREVE GERAL (continua)

Está chegar ao fim a GREVE GERAL que hoje foi realizada por muitos milhares de portugueses segundo os sindicatos, e já estamos habituados ás diferenças numéricas do Governo de Sócrates.
As notícias falam em números, que podem ser reais.
Balanço da greve geral
“Mais de três milhões” em greve, garantem CGTP e UGT
24.11.2010 - 17:21 Por PÚBLICO
Em conferência de imprensa conjunta entre a CGTP e a UGT, Manuel Carvalho da Silva e João Proença reafirmaram os princípios da greve e garantiram a participação de “mais de três milhões de trabalhadores” da função pública e do sector privado no protesto.

Claro que os números do governo serão outros, mas são números.
Outra notícia importante do dia, e que poderá ter relação com o pedido da Irlanda ao FMI, que foi o juro da dívida portuguesa.
Juros da dívida mantêm-se acima dos sete por cento
24.11.2010 - 10:41 Por PÚBLICO
Os juros das Obrigações do Tesouro a dez anos no mercado mantinham-se esta tarde acima dos sete por cento. Às 16.20 estavam nos 7,129 por cento. Espanha passou a barreira dos cinco por cento.

Se visitarmos a página da ft.com/marketsdata veremos que a taxa de juro chegou hoje aos 7,28%.
Como podemos ver a pressão dos mercados é impressionaste sobre os países do sul ou periféricos.
Portugal e Espanha sob forte pressão dos mercados
24.11.2010 - 07:20 Por Sérgio Aníbal
O resgate à Irlanda não resolveu o problema. Ontem, as taxas de juro da dívida portuguesa voltaram a subir acima dos sete por cento.

E assim podemos e devemos de nos questionar se é a este preço que nos queremos manter na comunidade, tendo como pano de fundo o empobrecimento do nosso povo, e vamos assim tornando cada vez maior a diferença entre ricos e pobres, onde os pobres são cada vez mais em relação á pequena minoria de uns cada vez mais ricos.
Podemos testemunhar isso pelas informações de Isabel Jonet: aumento "cego" de impostos vai atingir famílias carenciadas
por Agência Lusa com Andre Patrocínio, Publicado em 13 de Maio de 2010 A presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, Isabel Jonet, afirmou hoje que o aumento de impostos para reduzir o défice é “cego” e vai atingir principalmente as famílias carenciadas.

“Infelizmente ao optar por este aumento de impostos, que é cego e atinge todas as pessoas horizontalmente, as famílias carenciadas vão sentir ainda mais na pele a crise, nomeadamente os desempregadas, que sempre que consumirem vão ter um acréscimo dos preços que terão de pagar”, disse à Lusa Isabel Jonet.
E assim vai o Pais de Sócrates, onde o nosso Primeiro vai em frente com a sua cegueira do défice.

GREVE GERAL

Hoje encontra-se em curso a segunda GRVE GERAL da história do sindicalismo do maior período democrático da história do Portugal moderno.
Após muitos séculos de ditadura régia, cinquenta anos de obscurantismo ditatorial do Estado Novo, a Democracia encontra-se em perigo de sobrevivência por falta de qualidade dos políticos que pós 25 de Novembro de 75, mais propriamente dos governos alternantes ou de coligação com os partidos do centro e da direita portuguesa, neoliberais do Partido Socialistas, do Partido Social Democrata e do CDS, desde Cavaco Silva a até Sócrates que têm vindo a ser tentadas a diminuição das liberdades dos portugueses a nível da contratação dos trabalhadores.
O partido socialista de Sócrates já pouca diferença faz do PPD/PSD de Passos Coelho, encontram-se infestados de NEOLIBERAIS, diria mais que por vezes até se confundem, seria bom refundar um novo Partido Socialista que este está em morte acelerada, e ai a democracia entrara em grades dificuldades.
Mas, voltemos á GREVE GERAL, passaram 22 anos de democracia para que as duas centrais sindicais se uniram para decretar nova greve geral, a primeira em foi 1980, desde essa altura as lutas sindicais foram duras para se manter o'nível de vida dos trabalhadores fosse o mais digno possível, algo de grave os trabalhadores portugueses , nem todos, conseguem compreender o porquê destas lutas para assim aderirem a esta nova luta, que têm o seu quê de sacrifício em prol da defesa dos direitos adquiridos ao longo de 36 anos de democracia.
As notícias que chegam da Europa devem preocupar os portugueses para o que estes políticos, na maioria, de geração "rasca", que tem vindo a surgir no nosso espectro político, vejamos uma notícia que nos chega da Irlanda.


Novo plano de austeridade
Irlanda desce valor do ordenado mínimo e corta quase 25 mil empregos
24.11.2010 - 15:39 Por PÚBLICO
Primeiro-ministro irlandês, Brian Cowen, apresentou hoje detalhes do plano de austeridade a quatro anos, que prevê poupanças de 15 mil milhões de euros. O objectivo é reduzir o défice para três por cento do PIB.
como podemos analisar nada nos diz que tal medida não chegará a Portugal, onde temos os ordenados mais baixos da Europa, quando da nossa entrada para a comunidade nos foi vendido o termo de igualdade para todos os europeus.
Até ao momento e, confiando nas notícias, foi uma greve histórica.
Os tempos que se seguem deve ser de grande reflexão de todos nós.
Eu cá estarei para reflectir convosco.

sábado, novembro 06, 2010

LUTA CONTRA A FOME / MOVIMENTO CONTRA O DESPERDICIO

Hoje quando lia o Expresso confrontei-me com uma notícia que merece ser intitulada de letra grande: ESCOLAS LUTAM CONTRA A FOME.

E não são só as escolas, entidades municipais, professores, que o fazem, cidadãos anónimos lançam através da internet uma petição contra o desperdício que é por uma decisão comunitária absurda todos os dias para os contentores do lixo toneladas de alimentos em bom estado, só porque a lei diz que não se pode transportar alimentos em grandes quantidades.

E porquê perguntamos nós?

Porque quem decide não passa fome. ….

Vou deixar-vos o endereço da petição assim como o apelo do mesmo:

http://www.peticaopublica.com/?pi=Cidadao

Tendo conhecimento que nos refeitórios de grandes empresas, todos os dias existem centenas de refeições em perfeitas condições que são deitadas fora ( a isso obriga a Lei de Saúde Pública ), como explicar isto a quem passa fome ?
Uma lei tem que ter um carácter minimamente humano, pois existe de e para os homens. Tem que se encontrar uma solução técnica, para que esta situação não continue a acontecer.
Por e-mail, contactei há 2 anos atrás a Presidência da República que me respondeu que esse era um assunto do Governo; contactado o Governo, responderam-me que iam pensar no assunto.
Entretanto, os meses foram passando e como não tive conhecimento de nada, enviei e-mail's para deputados de 3 forças políticas diferentes mas, nestes casos, nem resposta tive.
Algo tem de ser feito, pois todos os dias esta situação se repete. Esperemos que através deste meio, muitas pessoas necessitadas possam beneficiar deste incrível desperdício.

Eu já subscrevi

Fiquem bem