sábado, janeiro 23, 2010

Índia – Mito, Sensualidade e Ficção

Boas.
Este sábado teve um sabor diferente pela manhã.

Tive o grato prazer de visitar o Sintra Museu de Arte Moderna, na companhia de alguns colegas dos SMAS de Sintra que através da sua Divisão de Recursos Humanos patrocina estes eventos, onde fui contemplado com uma explicação sobre “uma fotobiografia de Mahatma Gandhi (Porbandar, 1869 - 1948) intitulada “A minha vida é a minha mensagem””, onde nos foi dado a conhecer um pouco mais da vida deste pacifista que pontificou no fim do séc. XIX e inicio do séc. XX, conduziu com muito mérito o seu povo á independência da colonização inglesa.

Numa segunda fase podemos apreciar além de arte manufacturada da Índia, uma fabulosa colecção de artefactos, estatuetas, fotografias, e outros objectos, “referências ao imaginário popular e religioso Hindu (pequenas estatuetas, baixos relevos em madeira) e uma série de 60 fotografias documentais inéditas da autoria de Juan Bécquer, tiradas nos anos 50 e 60 e que nos revelam uma Índia mítica e monumental. “, assim como uma colecção de fotos e fotomontagens sobre a “modernidade indiana através de uma família de artistas: Umrao Singh Sher-Gil, Amrita Sher-Gil, Vivan Sundaram e Navina Sundaram. “Esta é a história de uma família indiana de artistas, ao longo de três gerações, estabelecendo a ligação entre os óleos de Amrita Sher-Gil, figura-chave da arte moderna da Índia, e as fotografias inovadoras e magníficas do seu pai, Umrao Singh Sher-Gil, considerado por muitos o fundador da fotografia indiana moderna. Por sua vez, a obra de ambos entrelaçasse com as fotomontagens e a obra de Vivan Sundaram, sobrinho de Amrita, neto de Umrao e um dos melhores artistas da cena artística indiana contemporânea”. “Amrita Sher-Gil, artista fundamental da arte moderna da Índia, é conhecida como a Frida Khalo indiana, devido à projecção, nas suas pinturas, da feminilidade indiana entrelaçada com a sua própria feminilidade. A sua arte e a sua pessoa são, na verdade, as duas faces da mesma moeda”.

E assim foi passada a manhã, não tendo a mesma chegado ao fim sem um grupo de adultos e jovens passado pelo ateliê para confeccionarem uns pães com origem na cozinha Indiana, bem …. Sobre o nome destes pães reside de momento a minha total ignorância, pois … esqueci-me por completo do nome, mas que sabem bem sabem, são, isso lembro-me, feitos com queijo fresco indiano, neste caso foi com requeijão por ser o mais parecido.

O melhor é fazerem uma visita ao museu para ver este património que é de todos nós, a cultura.