sexta-feira, dezembro 30, 2005

BOM ANO 2006 .....................

Boa Noite
Feliz Ano Novo
2006
Daqui do meu sótão com amizade ..............

domingo, dezembro 25, 2005

EM DEFESA DA RIA FORMOSA

Foi criado em Olhão o Movimento Cívico, “AVISAR TODA A GENTE”, http://www.avisartodaagente.org/ , que pretende trazer à sociedade civil os problemas porque passa a Ria Formosa, ao nível da fauna e flora, e que tem reflexos nas populações ribeirinhas.
Numa entrevista dada ao jornal regional “Postal do Algarve” o biólogo José Tomaz Costa da Graça, destaca na entrevista as vicissitudes da lenta agonia por que passa este ecossistema de tanto valor. A ria é uma maternidade gigante e o local onde muita da população ribeirinha tira o seu sustento, na pesca e nos viveiros de bivalves. Ficamos a saber que as ETAR’s não funcionam convenientemente, que tudo se deita para a ria, que os problemas originados pela extracção de areias mata e inutiliza os fundos marinhos, e não protege o cordão dunar. Todo este prejuízo para a ria é feito a bem do desenvolvimento sem ter a menor preocupação com a natureza.

Do meu sotão com preocupação

Dia de Natal

Que melhor para falarmos do Natal do que transcrevendo um poema de António Gedeão

Dia de Natal

Hoje é dia de era bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.

É dia de pensar nos outros— coitadinhos— nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.

Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
Entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.

De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)

Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.

Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.

Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.

A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra— louvado seja o Senhor!— o que nunca tinha pensado comprado.

Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.

Cada menino
abre um olhinho
na noite incerta
para ver se a aurora
já está desperta.
De manhãzinha,
salta da cama,
corre à cozinha
mesmo em pijama.

Ah!!!!!!!!!!

Na branda macieza
da matutina luz
aguarda-o a surpresa
do Menino Jesus.

Jesus
o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho
do Pedrinho
uma metralhadora.

Que alegria
reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas
a caírem no chão como se fossem mortas:
Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.

Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam
que caíam
crivados de balas.

Dia de Confraternização Universal,
Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas.


Do meu sótão com um sorriso de criança

terça-feira, dezembro 20, 2005

Festas Felizes ..............


Boa Noite

Desejo um
NATAL FELIZ

que o

vos traga muitas e boas Um

2006

Mas por favor CUÍDADO com as


Do meu sotão para todos vós

sábado, dezembro 10, 2005

Uma visita á Vila Velha, Sintra .

Hoje, pela manhã, fui dar uma volta pela Vila Velha, em Sintra. Andei pela turtuosa rua das Padarias, tomei café na "Piriquita" acompanhado de um delicioso travesseiro, entrei nas loginhas e visitei o atelier de azulejaria "O Patamar, da pintora de azulejos e não só, a D. Maria, estivemos em amena cavaqueira um bom par de tempo. Uma pintora simpática que merece ser visitada, onde a podemos ver a trabalhar e adquirir algum dos seus trabalhos..
Gostei de passear por um local onde já não ia á muitos sóis.
Até ..............

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Timor-Leste ..........

Foi à 30 anos, 17 de Agosto de 1976, que Timor

foi invadido por tropas indonésia, tendo provocado o genocídio do povo “maubere”.

A independência só foi alcançada em 20 de Maio de 2002
Após uma dura luta feita pela guerrilha timorense, pela ONU e pela diplomacia portuguesa e timorense.

E perguntam os leitores o porquê de só agora escrever sobre esta efeméride?
Pois …

Um senhor chamado Jamsheed Marker , diplomata Paquistanês, que foi o representante pessoal do secretário geral das Nações Unidas para Timor-Leste, acaba de publicar um livro sobre os últimos dias sombrios da ocupação Indonésia:
East Timor – Memoir of the Negotiations for Independence ( Timor-Leste – Uma Memória das Negociações para a Independência)

Da minha janela virada para "O Monte da Lua" espero que o pôr-do-sol de cada país oprimido seja o renascer de um novo dia de LIBERDADE.

terça-feira, dezembro 06, 2005

As queijadas da "SAPA"

No Sábado, 4-12-2005, fui beber o café, acompanhado por uma deliciosa queijada de leite, na muito antiga fábrica de Queijadas da “Sapa”, foi um prazer.
Deixo-vos aqui um local onde poderão comer das mais deliciosas queijadas de Sintra, a fábrica foi recuperada da inércia pelos sobrinhos de Francisco Neves, a Fernanda e o Francisco, à poucos anos.
Podem encontra nas páginas seguintes informações sobre este ex-libris de Sintra
http://www.cm-sintra.pt/AgendaCulturalArtigo.aspx?IDSeccao=7&IDMagazine=18
e aqui
http://www.cm-sintra.pt/AgendaCulturalArtigo.aspx?IDArtigo=248&IDMagazine=4
resta dizer que se localizam à entrada da Volta do Duche, no nº 12, em Sintra, tem uma acolhedora sala interior, gostei desta nova apresentação, pelo que vou lá voltar mais vezes para comer a minha genuína queijada de Sintra.

Novembro,2005

novembro 20, 2005
A minha iniciação à pesca
Quando nos anos 80 me iniciei na “pesca de lazer”, unicamente “surfcasting”, a forma e a maneira de estar nesta actividade desportiva tinha outro sentido em correspondência com o passado e o que viria a suceder no futuro.
Desde a minha meninice que alguns dos meus amigos de brincadeira eram já iniciados nesta actividade de lazer. Tudo começou no nosso habitual local de encontro de fim de tarde, a oficina do Sr. João sapateiro, que ficava por detrás da estação da CP de Sintra do lado da passagem de nível, era pai do Sr. Carlos que durante anos trabalhou na loja Brancana em Sintra, ele aparecia por lá ao fim da tarde para ajudar o pai. Neste local reuniam-se miúdos das redondezas, talvez mais de duas dezenas das mais diversas idades. Naquele tempo os momentos de lazer eram consumidos a jogar à bola em plena rua ou junto aos armazéns da CP, conduzindo os famosos carros de rolamentos, a brincar aos cowboys e aos índios, ou numa amena conversa lá pela oficina, e foi assim que muitos começaram a ir à pesca com o Sr. Carlos, na foto, uma forma de a miudagem não enveredar por caminhos estranhos como ele ainda hoje diz. Esta foto pode ser encontrada no seguinte endereço, propriedade de um grande pescador de Sintra, http://www.luisbatalha.com/mambo/ , quero agradecer ao Batalha a sua cedência.
No entanto só em 1980, já adulto, fui atraído para esta actividade lúdica, então comprei o meu primeiro material que ainda hoje me acompanha nas poucas idas à pesca. Comprei então um canelon da marca “Sportex” com 5,50 metros de comprimento, uma cana ligeira de que já não distingo a marca, e dois carretos da marca “Mitchell” os modelos 498 e 4470, material de ataque, sendo eu muito cuidadoso consegui chegar até agora com estas relíquias em condições de levar à pesca com as peças compradas à menos anos. Não devemos esquecer de juntar a este primeiro material uma parafernália de outros acessórios indispensáveis e, a outros menos úteis, como os anzóis, os destroce dores, as chumbadas, bóias, amostras, etc.. Com o conhecimento até então adquirido fui percebendo que para se pescar nem tudo o que se vai comprando é estritamente necessário.
No entanto, só em 1982 a “paixão” por esta actividade de lazer tomou posse dos meus momentos livres, não na totalidade, felizmente. À altura com dois colegas de trabalho, o Fernando e o Rui, em companhia do meu irmão Carlos, saíamos ao fim de semana, ora ao Sábado ou ao Domingo, raramente os dois dias, e por vezes durante a semana ao fim da tarde, como trabalhávamos por turnos e no mesmo turno, lá íamos em digressão pelos diferentes pesqueiros desde Cascais à Praia de S. Julião, eram nossas a Azóia, o farol da Roca, Adraga, praia Grande e Pequena, Aguda, Samarra, S. Julião e pelo meio os inúmeros pesqueiros que ficam perto destas praias. É destas digressões que hoje sinto saudades, era espectacular estar lá em baixo e ver cá em cima o Farol da Roca,
todo aquele silencio que nos rodeia, chegar à Aguda ou à Samarra ainda de madrugada com a humidade e o frio a penetrar-nos através da roupa o corpo, mas valia pelo silencio e pelo peixe que se apanhava, umas vezes sim outras não, mas valia sempre a pena.
O meu primeiro “peixão” foi capturado no “lajão” da praia da Aguda, em Sintra, numa manhã de Primavera, eu e o meu irmão, levantamo-nos de madrugada como era hábito nestas investidas de pesca, ainda o sol não despontava, e já nós descíamos as sempre incomodas escadas da Aguda. Chegados lá abaixo, como éramos os primeiros, rumamos para a esquerda da praia em direcção ao “lajão”, nesse dia coberto de areia, e formando um areal dentro e fora de água, com um bom fundão para se colocar a isca. Aparelhei a minha “Sportex” à qual casei o “Mitchell 498” cheio de 0,45, na época era assim fios grossos, um anzol 2/0 para robalos que cravei num rabo de sardinha fresca comprada na praça ao “pardelhas” a 50 escudos o quilo, uma pechincha. Mas era assim, a isca que me acompanhava sempre, naquele tempo, era a sardinha, por um lado era barata, por outro era e é, quanto a mim ainda hoje, o melhor isco. Com isto não quer dizer que não levasse outro, mas em pequena quantidade, liras de lula, buxo de polvo, umas amêijoa, coisa pouca. Por vezes apanhávamos “tiagem” mas eu nunca fui grande espingarda a iscar com tiagem, pelo que desistia cedo.
Bem por fim lá fiz o meu lançamento ainda o dia não tinha clareado. Entretinha-me a empatar uns anzóis, quando surgiu um ruído intenso das gaivotas a grasnar intensamente sobre o mar, logo de seguida senti uma enorme chicotada da ponteira do canelon, seguido de um desenrolar desenfreado da linha do carreto, de seguida repete-se tudo de igual modo. Levantei-me com o coração bastante acelerado, e começo a recolher a linha. De principio tudo bem lá fui dando à manivela do carreto, mas sempre cada vez mais pesado, até que tinha de ajudar recuando e avançando rapidamente enquanto enrolava a linha até que o monstro chegou finalmente a terra firme. Afinal não era assim tão grande quanto parecia, andava pelos dois quilogramas. Este dia vou sempre recordar com imensa saudade .
O aparelho era sempre o mesmo, linha de diâmetro 0,45 mm ou mesmo 0,50 mm, uma laçada dupla e dois nós, estralho a trabalhar entre estes dois nó, baixada de 1 metro a 1,5 metros, e por último anzol 2/0 com a bela sardinha cortada ao meio, uma vez iscava-se o rabo na outra vez a cabeça. No fim passava-se por dentro da argola da chumbada de 120 a 150 gramas a laçada final. Durante muito tempo, digo mesmo desde sempre, o meu isco preferido foi e será sempre a sardinha. Não quero dizer que não use qualquer outro isco, como ganso, coreano, casulo, amêijoa, lula, etc.. A sardinha servia para todo o tipo de pesca, quer cortadas ao meio, em filetes, cortada ás postas, etc., para apanhar os robalos, safios, ou sargos.
Em 1986, apanhei na praia da Adraga, do lado esquerdo junto ao arco, um baila e uma raia, ambos com cerca de 1,5 kilogramas, com o mesmo isco de sempre, a sardinha.
Entretanto a vida foi sofrendo alterações na disponibilidade de cada um, todos havíamos casado, e as novas responsabilidades fizeram com que o grupo se desfizesse, a amizade não, e cada um passou a ir menos vezes à pesca. Ainda fui algumas vezes com o meu irmão. No entanto ultimamente tenho ido sozinho ou com outros amigos, ou nas férias, mas poucas vezes. Quando vou sozinho opto por pesqueiros de praia, praia da Adraga, ou procuro a companhia de um amigo para pesqueiros mais difíceis onde não se deve ir sozinho.
Na primavera vou ver o pôr–do-sol à praia da Adraga, pois como, sou funcionário municipal e tenho horário de plantaforma fixa posso sair uma vez por outra ás 16,30 horas, o que na primavera com os dias a crescer e a mudança de horário me permite estar à pesca cerca 5 a 6 horas, incluindo algum tempo nocturno.
Outras vezes lá tiro um sábado ou um domingo para desafiar um amigo para uma surtida até à praias da Aguda, de Samarra, de S. Julião ou mesmo pesqueiros mais complicados como Cavalinhos, ou a Ribeira da Mata, etc..

Mas já nada é como dantes, em que víamos nascer o sol e o sol a pôr-se, por vezes na solidão de um qualquer pesqueiro surgia o ruído de uma qualquer aeronave a cortar o mesmo, numa qualquer praia desta costa atlântica no litoral sintrense.
JCavalheiro
domingo, 20 de Novembro de 2005

domingo, dezembro 04, 2005

Outubro, 2005,



outubro 23, 2005
Tomar café e ver o mar .........
Boa Noite
Ao Domingo cumpre-se o ritual de tomar a bica a ver o mar
Hoje foi na esplanada das Azenhas do Mar


Ando em maré de encontros factuais com figuras emblemáticas
Hoje foi com ................. O mar estava um espanto, mar chão, muita areia na hoje enorme praia das Azenhas do Mar, inclusivé a piscina oceânica estava cheia de areia.
No caminho passei pela praia das Maçãs e da Grande, continua cheia de gente ...... Depois de uma passagem estratégiica pela feira de Almoçageme foi o regresso a casa para almoçar
Até amanhã

outubro 22, 2005
Um dia de protesto .................
Boa Noite
Até os
estão contra esta no meio desta Então não foi que em 20 de Outubro de 2005 conseguimos ter um dia de
Março e, assim, podermos tentar dar outro sentido á vida com um provérbio
Fazia anos que não ia a uma manifestação contra o poder instituido,

que tudo tem feito para anular as diferenças, mas nunca para melhor .................

E lá fomos nós pela rua Alexandre Herculano em direcção ao Largo do Rato

metemos pela Rua de S. Bento e finalmente chegamos a S. Bento

Lá encontramos alguns deputados que vieram receber os manifestantes.
Lá estava a figura simpática da deputada Odete. Depois lá vieram os discursos inflamados contra a governação.

Por fim foi a desmobilização com a ideia de termos cumprido com o nosso dever cívico de pedermos protestar em liberdade
Um direito adquirido com a implantação da democracia.
Até um dia destes ..........

outubro 16, 2005
PESCA DE ARRASTO COM GANCHORRA
A Ganchorra é uma arte de arrasto, rebocada manualmente junto á costa na maré baixa, ou rebocada por uma embarcação, destinada á captura de moluscos bivalves. É composta por uma armação metálica dotada de um pente de dentes na parte inferior à qual está ligado um saco de rede.
A pesca com ganchorra pratica-se de norte a sul, no zona sul do país pratica-se entre Vila Real de S. António a Sagres, utilizando:

O arrasto de cintura ou arrasto de cinta é uma draga manual, utilizada em zonas de areia, na maré baixa, constituída por um cabo de madeira, uma cinta e uma armação em ferro, com uma pá na parte inferior, a qual possui um saco de rede;

O arrasto de mão ou arquim que é composto por uma vara de madeira e por um aro de arame, que tem entralhado um cone em rede. É utilizado nos bancos de areia durante a maré baixa, a partir da praia.



O arrasto de popa ou Vara que é uma arte de arrasto pelo fundo, rebocado com uma embarcação. É constituído por uma estrutura formada por dois patins metálicos ligados a uma vara de madeira ou de ferro, a qual tem entralhado um saco de rede; Esta arte de arrasto está devidamente regulamentada por vários decretos:

Decreto Regulamentar n.º 43/87 de 17-07-1987,
Decreto Regulamentar n.º 45/87 de 17-07-1987,
CAPITULO VIII
Pesca com ganchorra
Artigo 33.º
Definição da arte
1. Entende-se por ganchorra uma arte de arrastar, destinada à captura de moluscos bivalves, constituída por uma armação metálica com um pente de dentes ou com um varão ou tubo cilíndrico na parte inferior, à qual está ligado um saco de rede que serve para a recolha dos bivalves.
2. A ganchorra poderá ser promovido com uma grelha de barra paralelas soldadas à parte inferior da armação e dirigida ao interior do saco
Na legislação que regulamenta a área e limites de pesca, onde se exercer a pesca de bivalves, podemos ver os limites de profundidade e a distância da costa onde se pode pescar.

Portaria n.º 149/92 de 10 de Março,
Artigo 5.º
Limites interiores das zonas de operação
Os limites interiores das zonas de operação referida no artigo anterior são definidos pelo batimétro dos 3 metros na baixa-mar, dos 4,5 metros na meia-maré e dos 6 metros na praia-mar.

Portaria n.º 1102-E de 2000, de 22-11-2000,
Artigo 12.º,
Limites interiores das zonas de operação
1. O exercício da pesca com ganchorra rebocada por embarcação só é permitido em profundidades superiores a 2,5 metros.
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a pesca com ganchorra rebocada por embarcação não pode ser exercida a menos de 300 metros da linha de costa em áreas concessionadas, durante a época balnear. No campo ambiental temos que o uso da ganchorra, ou qualquer outra arte de arrasto, quando arrastado pelo fundo, destrói os habitats das espécies bentónicas, afectando também a produtividade das outras espécies. Os habitats costeiros são um local fértil e propicio ao acasalamento, reprodução e crescimento de muitas espécies de espécies de peixes e bivalves.
Ao destruirmos os habitats costeiros, destruímos uma das maiores fontes de peixes que consumimos.
As ganchorras, as redes de arrasto e equipamentos semelhantes são os grandes responsáveis pela destruição que se verifica em praticamente todas as zonas pesqueiras, matando, esmagando, enterrando ou expondo aos predadores as criaturas marinhas que ai vivem.

Não existem sítios a salvo de técnicas de pesca destrutivas, como o arrasto
Desta arte dei realce ao nível legislativo, transcrevendo os pontos que considerei de maior relevo, por em minha análise considerar o que não é cumprido pelos pescadores profissionais, em relação ás distâncias da linha de costa. Mesmo a nível ambiental. No fim do verão de 2004, escrevi uma crónica de férias, em que expunha que durante a minha estadia na região de Tavira, durante as visitas diárias á praia da Manta Rota, tinha constatado que a recolha de bivalves através do arrasto me parecia não estar a ser praticada dentro da legalidade, por a distância do arrasto em relação á costa, quanto a mim, não estar a ser cumprida. Após ler a legislação fico mais convencido de que tinha e, tenho razão, claro que não posso provar porque não fiz qualquer medição, a não ser o cálculo feito à vista na minha perspectiva visual.
Todos nós pescadores de lazer, temos visto que em muitas ocasiões os diferentes barcos de pesca estão tão próximo da costa que duvidamos da sua própria segurança, e por isso muitas vezes encalham pondo em risco as vidas dos pescadores profissionais e dos profissionais que têm de fazer o salvamento, tal como todos os anos vem noticiado nos nossos órgãos de comunicação social.

Ainda ontem foi noticiado que um barco de pesca, Caismar, encalhou na praia da Peralta na Lourinhã
http://www.pescador.online.pt/spot.php?pesqueiro=55&id=884&PHPSESSID=887e7acec64c6ee4daa7db1c50a0c6dd

Constatei, e tive a confirmação numa noticia do Jornal do Algarve, http://www.jornaldoalgarve.pt/artigos.asp?varNumero=2007, que para algumas destas artes utilizadas a partir da própria praia, nomeadamente, na arte do arquim. Que todos os anos se vêm na maré-vazia realizar este trabalho.


Mas, a situação mais alarmante que me chamou à atenção, foi a de durante cerca de quinze dias de idas à praia, nunca se me deu ver um elemento da autoridade marítima, quer a pé quer um barco de guerra, para fiscalizar tal ou, tais actividades.
Perguntarão o porquê deste artigo, não mais do que trazer até vós o conhecimento de uma arte de pesca profissional que bem cumprida servirá de pão a muita gente, mas a fuga á legislação poderá trazer grave instabilidade ao meio marinho podendo chegar ao desaparecimento das espécies em causa. Todos nos lembramos dos problemas causados pelos barcos espanhóis no passado devido á pesca ilegal.

No entanto ao lermos alguns dos muitos artigos consultados por mim, poderemos constatar de que existe por parte dos serviços que fiscalizam esta pesca uma tentativa de controlar, através da monitorização, da calibragem e, sensibilização dos pescador para a necessidade da preservação das espécies.

Tudo isto não se refere unicamente ao sul de Portugal, mas sim, a todo o país.
Os dados foram recolhidos nos sites:
· http://www.jornaldoalgarve.pt/
· http://www.olhao.web.pt/
· http://ipimar-iniap.ipimar.pt/
· http://www.iniap.min-agricultura.pt/default.aspx?uni=4

outubro 09, 2005
A minha atitude perante o surfcasting ..........
Tenho mais prazer em pescar na praia mas, quando tenho companhia também gosto de ir para pesqueiros de arriba, mais complicados de aceder, onde a pesca é mais selectiva, mas onde o perigo é iminente e, o cuidado tem de ser redobrado.
Se vou para a praia da Adraga, em Sintra
uma das minhas favoritas, com bons acessos, praia com boa inclinação, procuro ficar no lado esquerdo da praia, a minha zona preferida, ou à direita, raramente ao meio, mas tudo depende do espaço que houver ao meu dispor, quer se estão mais pescadores ou mesmo banhistas a ocuparem a praia, tento não incomodar e ao mesmo tempo ter espaço para mim, já que ir à pesco no meu caso é um passatempo para descontrair, e caso obtenha uma grade fico na mesma..
Mas cada praia é uma situação diferente, por exemplo, a Praia da Aguda, em Sintra
é formada por inúmeros caneiros do lado esquerdo, é ai que fico habitualmente, ou do lado direito em direcção a Magoito, no areal misto de areia com alguns lajões.
Quanto à pobreza dos fundos de areia, é um engano. Quando o mar remexe bem os fundos são o local ideal para o Robalo e outras espécies, porque ao ser remexida a areia liberta muitos organismos vivos que servem de alimento na cadeia alimentar dos peixes.
A identificação de um bom pesqueiro depende muito de dia para dia, o que foi bom ontem pode hoje já não o ser, mas um mar bem remexido é para mim o ideal. Uma boa coroa de areia, não muito longe da praia, que proporcione um fundão com entrada e saída de águas, é o local ideal para se pescar de surfcasting.
A maré para mim é quando posso ir à pesca, mas claro prefiro a encher, no entanto as meias águas são as que melhor resultado me tem dado, ao amanhecer ou ao anoitecer, como com os meus cinquentas .... anos já não me apetece levantar cedo vou de preferência ao anoitecer.
Nos lançamentos tento lançar o mais longe possível, mas isso depende do tipo de praia para onde vou, por vezes na Aguda pesco como se costuma dizer para debaixo do pés, mas por exemplo numa praia como a da Lagoa de Santo André perto de Sines
por vezes não é necessário lançar para muito longe já que por vezes está muito cavada, no caso de estar no Algarve nomeadamente em Monte Gordo,
entro pelo mar dentro já que ai o fundo é pouco desniveladas e lanço, depois retorno para fora de água e espero que a sorte me toque no anzol.
No entanto devemos procurar ir recolhendo a linha para procurarmos o melhor local, e depois procurar colocar nessa zona a nossa isca
Para tudo além do saber, pouco sei, é também necessário alguma sorte, contrariando alguns.
Saudações

outubro 07, 2005

Eleições Autárquicas ...............
Bom dia desde a Ribeira de Sintra
Volto a falar do que se passa e não passa na minha aldeia.
Ano de eleições é época de se fazer num dia o que não se fez num ano, diz a voz do povo que todos os anos deviam ser ano de
e dizem mais, que os politicos falam, falam e não dão fazem nada, claro que o povo fica chateado e com muita razão
Hoje vou levar até vós um velhíssimo projecto que devia ter sido executado antes dos celebres semáforos de que vos falei à tempos.
Pois desde a semana passada que está em construção e tem todo o aspecto de ser uma rotunda já que até tem os típicos sinais de identificação das rotundas.
Espero que no domingo dia de eleições seja inaugurado com pompa e circunstancia pelo actual Presidente da Junta,
Sr. Adriano Filipe .....falta a foto, mas ...
e pelo não menos famoso Presidente da Câmara, Dr. Fernando Seara. Bom esperemos que para o ano esteja a ser inaugurado outro monumento, talvês uma piscina ....das muitas anunciadas pelos diferentes candidatos ...., aqui pela Ribeira de Sintra, já que vamos ter novamente eleições...............
Promessas não faltam o que falta é credibilidade aos políticos para serem levados a sério.
Saudações da minha janela virada para o Monte da Lua.